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terça-feira, 17 de novembro de 2009

INTOLERANCIA NA ASSEMBLÉIA DE DEUS

Sou assembleiano de coração e amo minha igreja, pois foi esta que Deus mostrou-me numa visão antes de aceitar o Senhor como meu Salvador. Porém, jamais concordarei com atitudes como estas, principalmente partindo daqueles que deveriam cuidar e até dar a vida, se fosse o caso, pelas ovelhas, que são propriedades do Senhor.

O fato ocorrido é realmente deprimente e lamentável, mas que pode servir de reflexão e admoestação para aqueles que tem um zelo pela obra missionária, que no momento de escolher determinados obreiros, o façam seguindo o exemplo da igreja primitiva:

Atos 1. 2425: "E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido, Para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar".

Cena Deprimente em Mundo Novo

Intolerância pastoral na Assembleia de Deus de Mundo Novo.
É simplesmente lamentável o relato que aqui segue, em poucas linhas. Isso ainda ocorre em plena época do iluminismo, e justamente no pátio de uma das mais conceituadas denominações evangélicas do Brasil, que é a Assembleia de Deus. Família humilde, composta de 5 pessoas. O casal Claudemiro e Marli, com 3 filhos, dentre os quais uma criancinha de apenas 4 meses. Era oriunda de Mamborê e estava de viagem para Sorriso. Uma paragem em Mundo Novo, para uma visita ao tio, João Carlos. O casal não sabia que a Igreja tinha um novo pastor (eis que João Vilande pastoreia hoje a Igreja em Ibiporã), mas procurou um abrigo, para pernoitar uma noite, onde pudesse pelo menos dar um banho na pequena Cláudia Mara.

Embora com carta de recomendação, a acolhida não aconteceu, o que deixou a indefesa família desorientada. Contudo, um diácono, sem as devidas condições, acomodou todos em seu lar, derramando lágrimas copiosas, pelo mau atendimento que presenciou na tarde de 9 de novembro. A orientação dos dirigentes foi para que não dessem apoio à família, sem qualquer justificativa.

Esse fato é simplesmente deplorável, pois a Igreja tem, dentre outras funções, o dever de bem acolher as pessoas, fazendo o bem "sem olhar a quem".

Diante desse triste episódio, que foi documentado pela imprensa, cabe uma reflexão: onde está o espírito de misericórdia e de urbanidade de quem se diz "pastor de ovelhas"? Com certeza, pessoas desse naipe receberão, no momento exato a recompensa de seus atos. A lei da semeadura: "tudo o que o homem semear, isso também ceifará..." E mais na lei universal: o carma, certamente não poupará ninguém, muito menos quem se diz ter a consciência mais evoluída.

Existem pastores, e não são poucos, que preferem dar atenção aos mais ricos, e se esquecem que o Mestre Jesus veio exatamente para os mais pobres, desprovidos de esperança. "Eles" estão mais preocupados com o "Caixa da Igreja" do que propriamente com o apoio que devem dar às fiéis ovelhas, que têm sempre a lâ tosquiada. Pobres desses dirigentes cegos, cujo fim é o opróbrio, como já se viu muito por aí, diante da negligência que praticam. (JLA)

Fontes: http://imparcialnews.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=556

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

IDOLATRIA GOSPEL

Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém. (1Jo 5.21)


Eis a advertencia do Senhor para com os seus filhos nestes últimos tempos.

Mas, será que os filhos de Deus estão mesmo preocupados em obedecer tal ensinamento?

Ou será que ainda julgam que idolatria é somente prostrar-se ante uma estátua e fazer-lhe oferendas e preces?

O artigo abaixo nos dá uma clareza sobre esse assunto tão controverso no meio cristão.

vale a pena conferir:


Por Ramon Tessmann


Qualquer cristão que tem o mínimo de conhecimento bíblico entende que Deus odeia a idolatria. Em 1 Coríntios 6:9 Deus alerta que os idólatras não herdarão o Reino dos céus. Em outra parte das escrituras lemos: “Não terás outros deuses diante de mim”. (Êxodo 20:3). Podemos ficar horas e horas citando trechos bíblicos acerca da mesma verdade: Deus quer estar em primeiro lugar de nossas vidas. Aqueles que querem ser verdadeiros adoradores deverão ter olhos para um só Deus. Isto é uma verdade inquestionável.

Também é verdade que a Igreja precisa ter modelos, precisa ter exemplos de vida com Deus, exemplos em todas as áreas de liderança, pastoral, nas artes, missões etc. A estas pessoas chamamos de referenciais. Paulo era um referencial de sua época: “Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”. (Filipenses 3:17). Precisamos ter líderes que nos dirijam, que nos abençoem, que nos ajudem a chegar aos níveis já alcançados por eles, que nos dêem um norte em Deus.

Referenciais têm um enorme poder de influência sobre as pessoas como um todo. É por isso que quando algum destes referenciais cai em pecado, muitas pessoas caem em desilusão e os mais fracos tendem a abandonar a fé. Em geral, o povo é abalado quando um líder ou um referencial de grande influência comete falhas em público. E quanto maior a “bomba”, maior é o estrago. A Bíblia alerta: “Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado...” (2 Coríntios 6:3).

Um erro grandioso que a Igreja de hoje tem cometido e sofrido sérias conseqüências é o pecado da idolatria. E fazemos isso dando uma série de boas desculpas esfarrapadas. Por exemplo, quando quero idolatrar meu cantor gospel preferido, exaltando-o sobre as alturas, falo às pessoas que ele é um grande homem de Deus, um referencial para mim. Aí faço desta pessoa meu ídolo, tendo em casa um altar para ele, com todos os seus CDS e livros, com todos os seus artigos escritos, com uma foto autografada, uma camisa do fã-clube e outros apetrechos que farão parte do meu devocional a este ídolo. Assim a pessoa acaba se tornando um idólatra, tornado seu próprio irmão na fé num deus. Atenção: Adorar também significa “devotar a vida”.

Não há outras palavras para se dizer uma verdade dura que já está sendo ecoada no Brasil: a Igreja brasileira fez de seus referenciais grandes ídolos como o bezerro de ouro erguido pelo povo de Israel no deserto (Êxodo 32:4). Isto nós fizemos e por isso estamos pagando um preço tão caro. A Lei da Semeadura está valendo ainda hoje. A Igreja plantou idolatria, vai colher coisa ruim, maldição, destruição. Disto não duvidamos.

A Idolatria Evangélica Gospel Brasileira permitiu este show de horrores:

- Ídolos gospel que não “ministram” por menos de 15, 20, 30 mil reais.

- Ídolos gospel que decidiram por loucura própria fazer uma lista de exigências que nem Jesus, Paulo ou João fizeram quando exerciam seu ministério: hotéis 5 estrelas, frutas tropicais, água mineral de marcas específicas, dezenas de seguranças, carro blindado... e outras coisas que não vou pôr aqui pois não vão acreditar em mim.

- Ídolos gospel que são indiferentes e preconceituosos com certas cidades, regiões, raças, e condição espiritual. Por exemplo: tem gente que não “ministra” em certos lugares porque há muita frieza espiritual, eles só querem “ministrar” em lugares que já estão “avivados”.

- Ídolos gospel que se isolam da liderança espiritual de sua igreja para não precisar responder a ninguém sobre seus trambiques e pecados. Aparentemente chegaram num nível tão alto que não precisam mais de pastor e de igreja para acompanhá-los, agora podem caminhar sozinhos. Por isso temos visto tanto insubmissão e rebeldia em “ministério grande”.

Quem é o responsável por este show de horrores? Quem é o culpado? Penso que o culpado somos todos nós que fazemos parte da igreja pois temos alimentado nossos ídolos. Damos a eles o que eles pedem, e é por isso que as exigências aumentam a cada dia. Enquanto pagamos 25 mil reais pra um irmão cantar num evento, deixamos missionários morrerem de fome aqui no Brasil e lá fora. E ainda dizemos: se o missionário passa fome é porque está em desobediência. Quanta hipocrisia!

A coisa está tão feia que ninguém pode denunciar os pecados da igreja. Se alguém se levanta contra essa pouca vergonha dos absurdos cachês e exigências, dos pecados escondidos, da rebeldia contra os pastores, da idolatria escrachada, da tietagem é rapidamente apedrejado pelos idólatras daquele determinado “deus gospel”. É igualzinho no Velho Testamento: “não desrespeite o meu deus que eu não desrespeito o seu”.

Meus irmãos não me entendam mal. Não me interpretem mal. Estou aqui tecendo pesadas críticas contra a idolatria. Estou denunciando o pecado, não o pecador! É disso que tenho nojo, e é contra este terrível pecado que temos que lutar. Se a Igreja não acordar colherá frutos tenebrosos. Se sabemos da existência de um Deus verdadeiro, se conhecemos o seu amor, e o trocamos deliberadamente por outros deuses, vamos pagar caro por isso. Aliás, já estamos pagando caro por isso!

Deixe-me fazer algumas perguntas que atualmente tem feito meu coração doer: - Quanto Jesus cobrou para exercer seu ministério e morrer na cruz por nós? Qual foi o cachê que Paulo cobrou para ser aprisionado junto com Silas nas piores prisões da época? Quais foram as exigências de nossos irmãos que morreram recentemente na China por não negarem o Evangelho? Quanta glória Jesus quis tomar para si quanto o chamaram de bom mestre? Quantas viagens Paulo negou por não atenderem suas exigências?

Precisamos urgentemente de referenciais que apontem para Deus. Precisamos de mártires. Precisamos de humildade, simplicidade e pureza de espírito. Precisamos nos arrepender. Precisamos saber que “...o viver é Cristo, e o morrer é lucro”. (Filipenses 1:21) Quanto aos ídolos de ouro que levantamos... não precisamos deles!

"Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes". (Gênesis 35:2)

Um abração em Cristo Jesus


Ramon Tessmann

http://www/ ramontessmann.com.br