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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Túmulo do Apóstolo Filipe foi encontrado, afirmam arqueólogos

Uma equipe de arqueólogos dirigida pelo italiano Francesco d’Andria afirmou ter encontrado na cidade turca de Pamukkale, antiga Hierápolis, o túmulo de Filipe, um dos doze apóstolos de Jesus, informou nesta quarta-feira (27) a agência Anatólia.
“Tentamos encontrar há anos o túmulo de Filipe. Finalmente o encontramos entre os escombros de uma igreja que escavamos há cerca de um mês”, explicou o arqueólogo, acrescentando que a tumba ainda não foi aberta.

“Um dia será aberta, sem dúvida. Esta descoberta é de grande importância para a arqueologia e o mundo cristão”, afirmou ainda.

Originário da Galileia, atual Israel, Filipe foi um dos discípulos de Cristo. Teria viajado para evangelizar as regiões da Ásia Menor, teria sido lapidado e depois crucificado pelos romanos em Hierápolis, na Frígia.

A atual Pamukkale é um local turístico conhecido por suas águas termais, suas rochas sedimentares e sua pedra calcárea branca, de onde vem o nome da cidade, que significa em turco “castelo de algodão”.

sábado, 9 de julho de 2011

A Marca da Promessa e as Preocupações

A conquista da terra da promessa
O patriarca Abraão é sempre lembrado quando o assunto é fé. Quando Deus ordenou que ele saísse de sua terra, do meio de sua parentela para conquistar a terra da promessa, ele simplesmente obedeceu. Sem se preocupar com as questões práticas da vida. Se Abraão parasse para pensar nas conseqüências desta atitude, provavelmente ele não seria pai da nação eleita por Deus.
Sair de sua terra natal significa deixar para trás suas certezas e tudo que lhe é familiar e conhecido. É deixar de lado a sua estabilidade e o afeto confortável daqueles que você ama, para se aventurar em novos territórios. Assim como Abraão foi chamado, nós também fomos para sair do Egito (mundo) e caminharmos em direção a Canaã celestial (novo céu e nova terra). Entre as quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo (Romanos 1:6).
Quando você decide deixar o mundo, para alcançar a salvação prometida, tem que deixar os valores do mundo, e por diversas vezes é rejeitado precisando se afastar de sua parentela. Então começa a andar por terras diferentes, chega ao deserto, sofre, mas é no deserto que aprende a ter intimidade com Deus, vivencia lindos milagres e experimenta a providência divina.
Ao atender o chamado divino é preciso ter a mesma postura de Abraão, não é necessário se preocupar com sua sobrevivência ou subsistência. Quem vai cuidar de sua vida é Deus. Se Ele te mandar entrar no mar, entre. Se te enviar ao deserto, vá correndo. Se Faraó está atrás de você, glorifique. Não há motivos para se preocupar você tem a marca da promessa. O sangue de Cristo garante a sua proteção. Você faz parte da nação eleita.
Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel. (Salmos 91:4) Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. (Salmos 91:10-11)

Fonte: http://www.noivadecristo.com.br/

Igreja Cédula

Negociando a Bênção com Deus

Igreja cédula

É como uma negociata, você quer alcançar uma bênção, resolver um problema, então faz uma proposta para Deus, uma promessa

“A nossa igreja funciona, nós sabemos como colocar Deus para trabalhar para você!” esbraveja um famoso líder de uma grande igreja neo-pentecostal no Brasil.

Em outras palavras ele pode estar dizendo que as outras igrejas não funcionam, só tomam tempo de você e, ainda mais, elas não conhecem Deus e não sabem como ele funciona, portanto, não conseguem fazer dar certo a religião que pregam.

Por outro lado, esta publicidade tem sérias implicações bíblicas. Por exemplo, onde está na Bíblia que Deus tem de trabalhar para nós? Deus é Deus e nós suas criaturas, ele não precisa ser fiel a nós, mas nós a ele. Aliás, o hino em que diz “Deus é fiel a mim!” precisa de revisão. Neste sentido, o líder espiritual daquela igreja prega um evangelho essencialmente humanista e antropocêntrico e é nesta base que, para ele, Deus funciona.

Ainda é preciso considerar que o deus daquele líder só funciona em troca de dinheiro, é um Deus cédula. Toma lá, dá cá. A mensagem dele é que se você quer uma bênção maior, precisa fazer um sacrifício maior. Para ele “sacrifício” é sinônimo de cédula, dinheiro vivo.

Desta forma, toda vez que você quer receber algo de Deus e fica procurando o que pode fazer para agradá-lo, está seguindo o mesmo “protocolo” de acesso a Deus. É como uma negociata, você quer alcançar uma bênção, resolver um problema, então faz uma proposta para Deus, uma promessa – se você me der isso, eu dou aquilo. Aí o Deus cédula vai ver se compensa e lhe responde. Se não der certo, você aumenta a proposta ou dificulta a penitência, para ver se pode agradá-lo.

Se você, por exemplo, dá o dízimo ou alguma contribuição para a igreja seguindo este esquema está fazendo a mesma coisa. Sei que você vai mencionar Malaquias 3.10. E eu lhe peço para lembrar Lucas 9.23, quando Deus não quer apenas os seus 10%, mas 100% de sua vida. Vou lembrar ainda para você que Deus ama a quem dá com alegria (2 Co 9.7) e que a piedade aceita por Deus é com contentamento (1 Tm 6.6) e não por obrigação e, ainda mais, que as nossas justiças são como trapos de imundícia perante Deus (Isaías 64.6), isto é, por mais justo que eu queira ser, ainda assim, não consigo alcançar a justiça e retidão de Deus. Malaquias é da lei, o evangelho é da graça. Esqueça os 10% e dê 100%, tudo é de Deus.

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, elas se renovam a cada manhã (Lm 3.22,23). Eu não mereço nada, só devo gratidão ao Deus que me salvou e me revigorou com a sua graça. Tendo alimento, roupa e moradia, já é o suficiente (1 Tm 6.7,8).


Lourenço Stelio Rega
é teologo, educador e escritor.


Fonte: Revista Eclésia

Venha para Jesus sem precisara dar oferta! (dinheiro)

Ser próspero na vida material é consequência natural da fidelidade com Deus. A teologia do dinheiro distorce verdadeiro ensino bíblico.

Ouvindo uma dessas rádio gospel, o líder da igreja lia o testemunho de um rapaz que dizia que estava passando por uma grande dificuldade financeira, e que o único dinheiro que tinha nas mãos resolveu dar de oferta para a igreja. A partir daí de uma forma sobrenatural o milagre veio sobre a vida do rapaz que acabou resolvendo o seu problema.

Eu pergunto: - Por que para estas igrejas que pregam a "teologia da prosperidade", tudo que envolve o reino de Deus e as causas espirituais tem a ver com dinheiro?

Eu conheço um Jesus que diz: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" (Mateus 11:28-30).

Não precisamos dar oferta para vir a Jesus, o convite não envolve dinheiro, e se um milagre acontece em nossa vida é porque Deus é misericordioso, e não porque contribuimos com algum tipo de oferta. Esta é a palavra e o contexto verdadeiro que a teologia da prosperidade distorce.

A riqueza material acontece em nossa vida, NÃO porque somos ofertantes ou dizimistas, MAS porque somos fieis e a fidelidade para com Deus tem como consequência natural a BÊNÇÃO material e espiritual.

Reflita isto e fique na Paz de Cristo!


Fonte: Pr. Roald em Noiva de Cristo

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Moisés realmente morreu?

Muitos dizem que Moisés não morreu, mas foi levado por Deus como aconteceu com Enoque e Elias. Outros dizem que Moisés morreu e Deus escondeu o seu corpo para que ninguém o achasse. Afinal, qual das duas opções é a verdadeira?

Para entendermos melhor esta questão, temos que começar por uma passagem bíblica que está em Números 20. 7 - 12 - veja abaixo:

Moisés fere a rocha

E o Senhor falou a Moisés dizendo: Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha, perante os seus olhos, e dará a sua água; assim lhes tirarás água da rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais. Então Moisés tomou a vara de diante do Senhor, como lhe tinha ordenado. E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes, porventura tiraremos água desta rocha para vós? Então Moisés levantou a sua mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu muita água; e bebeu a congregação e os seus animais. E o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso vocês não introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho dado.

A passagem acima relata que Deus havia pedido a Moisés que falasse a rocha, e não ferisse a rocha. Por causa da desobediência, Deus proibiu Moisés de conduzir o seu povo a entrar na terra prometida.

Moisés já estava com a idade avançada. Mesmo a bíblia relatando que Moisés tinha uma boa visão e gozava de uma certa saúde, Deus sabia que, seria um fardo para Moisés com cento e vinte anos continuar governando aquele povo cheio de problemas em uma terra em que eles haveriam de conquistar, travando outras batalhas. Por isso Deus encerrou a carreira de Moisés, e passou a liderança a Josué.

Acima, esta o princípio desta proibição, com relação a Moisés de entrar na terra prometida. Veremos agora, se ele morreu ou foi levado em vida para o céu, como Enoque e Elias. Veja a passagem bíblica abaixo:

Deuteronômio 34. 1 - 8 - Moisés vê a terra prometida mas não entra nela.

Então subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cume de Pisga, que está em frente a Jericó e o Senhor mostrou-lhe toda a terra desde Gileade até Dã; e todo Naftali, e a terra de Efraim, e Manassés e toda a terra de Judá, até ao mar ocidental; e o sul, e a campina do vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até Zoar. E disse-lhe o Senhor: Esta é a terra que jurei a Abraão, Isaque, e Jacó, dizendo: À tua descendência a darei; eu te faço vê-la com os teus olhos, porém lá não passarás. Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura. Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor. E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram.

Analisando a passagem bíblica acima, observamos que:

Primeiro: Moisés não poderia narrar este fato sendo que ele havia morrido? Veja a passagem em Deuteronômio 34. 5 - 6 "Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura". Observem que: Moisés havia morrido. E como o povo ficou sabendo do local da sua morte. A pessoa que escreveu este acontecimento, deveria estar presente naquela localidade, e sabia perfeitamente a localização de Moisés, só não encontraram o corpo.

Segundo: O povo não havia entrado na terra prometida. Isto significa que eles ainda estavam estacionados na terra de Moabe aguardando a Moisés, que não havia retornado do monte Nebo.

Terceiro: Josué como o novo líder da nação, deve ter subido a montanha, a procura de Moisés, e não encontrou. Pergunta: O que você diria a seu povo numa situação dessas, se Deus ainda não havia se manifestado a respeito da morte de Moisés? Você só teria duas opções: Ou dizer que Moisés foi levado por Deus para o céu, como Enoque, ou o mais correto, que Ele havia morrido e Deus o sepultou naquelas terras, e eles não estavam encontrando o seu corpo. Imaginem Josué dizendo: Deus o levou para o céu; e logo após alguém encontrasse o corpo de Moisés? Josué ficaria numa situação complicada com o seu povo. A lógica mais correta era: Procuramos por Moisés, e não o encontramos, o Senhor Deus, deve telo levado e sepultado o seu corpo na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor, mas não achamos o local da sua sepultura. Assim ficaria bem melhor para Josué, e tiraria um peso da sua consciência.

Quarto: Ao receber a informação de que Moisés havia morrido, o povo pranteou durante trinta dias nas campinas de Moabe. Deuteronômio 34. 8 "E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram". Neste texto observamos que: O povo ainda estava acampado nas campinas de Moabe, quando receberam a informação de que Moisés havia morrido.

Quinto: Após o desaparecimento de Moisés, Josué precisava preencher o final deste capítulo do livro de Deuteronômio. Com certeza, ele deve ter buscado muito a Deus antes de chegar a uma conclusão a respeito da morte de Moisés. Então, revelou Deus a Josué a respeito de Moisés Josué 1. 1 - 2: "Sucedeu depois da morte de Moisés, servo do Senhor, que o Senhor falou a Josué, filho de Num, servo de Moisés, dizendo: Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel". Deus claramente disse a Josué: Moisés, meu servo, é morto.

Sexto: Se Deus, indicasse o local da sepultura de Moisés, satanás teria instigando o povo a idolatrar seus ossos. Veja que interessante esta passagem bíblica: Judas 1. 9 "Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda". Satanás queria saber aonde estava o corpo de Moisés, porque ele não estava encontrando-o. Deus o escondeu, para evitar a idolatria. Um fato parecido com este, é o do tumulo de Davi que esta em Jerusalém Atos 2. 29. Seus ossos são reverenciados até hoje. Pergunto: Imaginem se fossem de Moisés.

Sétimo: Outro fato a se observar, é o da transfiguração de Cristo em Mateus 17. 1 - 9 "Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, e transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias. E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus. E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dentre os mortos".

Transfiguração: Significa, modificar a aparência.

Sobre a transfiguração de Cristo: Deus queria mostrar aos discípulos, de que Jesus era verdadeiramente seu filho, e que ele representava a lei (Moisés: representa o grupo dos santos que serão ressuscitados por ocasião da volta de Jesus) e os profetas (Elias: representa aqueles que não passarão pela morte).

Se notarmos nesta passagem, somente Jesus transfigurou-se, destacando-se de Moisés e Elias, tornando assim o centro das atenções.

Podemos usar a passagem de Romanos 3. 21 - 24, para entender-mos melhor a respeito da transfiguração de Cristo: "Manifestou-se agora a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus"

Sobre Moisés, se estava morto, e apareceu vivo na transfiguração, então Deus o ressuscitou, e o levou para o seu reino. Motivo pelo qual satanás não estava encontrando o corpo.

Qualquer tentativa de justificar a teoria da reencarnação, com base na transfiguração, está em direta oposição ao ensinamento bíblico em que esta ordenado ao homem morrer um só vez, vindo depois disso o juízo de Deus, Hebreus 9. 27.
 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Casamento, um projeto da graça de Deus

Os sentimentos mais nobres que norteiam o matrimônio estão baseados no amor mútuo, no companheirismo e na lealdade, seguidos de um compromisso de vida à dois. Por esse ângulo entendemos que o amor sem compromisso vale tanto quanto o ódio. O nosso Deus é Deus de propósitos. Por isso ao estabelecer o casamento, instituiu três propósitos básicos para mantê-lo:

TRÊS PROPÓSITOS BÁSICOS

Ao unirem-se em matrimônio o marido e a mulher passam a ser uma só carne, como está escrito no evangelho. Respondeu-lhe Jesus: “ Não tendes lido que o Criador os fez homem e mulher desde o princípio, e que ordenou: por isso deixará o homem seu pai e sua mãe e unir-se-á a sua mulher e serão os dois uma só carne. Portanto o que Deus uniu, não separe o homem”. Esse é o princípio que deve ser praticado pelo casal. O Senhor Jesus, em sua oração sacerdotal pede que sejamos um, assim como ele é com o Pai. ( João 17:11-21) O apóstolo Paulo reafirma que os maridos devem amar as suas esposas como Cristo amou a Igreja. (Efésios 5: 25,26), e que as esposas devem amar os seus maridos como a Igreja deve ser dedicada a Cristo. Este princípio ensinado por Cristo, leva-nos a entender que quando o esposo trata a esposa com amor verdadeiro, à maneira de Cristo, esse facilita para que as esposas lhe sejam submissas. Quando as esposas aceitam a submissão ao marido – não como escravas, mas como companheira tornam fácil os maridos amarem suas esposas. O desejo de Deus para um casamento abençoado, é sobretudo que exista um perfeito equilíbrio, pois apesar de serem uma só carne, é necessário que exista respeito a individualidade de cada um.

- Que o casal seja feliz

Um dos princípios bíblicos é que devemos viver intensamente a vida conjugal com alegria. O livro de cantares de Salomão dá-nos esse exemplo, mostrando toda beleza de um relacionamento ideal entre o homem e a sua mulher. O amor definido no livro de Cantares não mostra um sentimento passageiro com relação a tudo que traz prazer e poesia ‘a vida, quando diz: “ É melhor do que o vinho” e “ Do teu amor nos lembraremos mais que o vinho, não é sem razão que te amam”. O vinho, aqui descrito é apenas uma alegoria, e o que o autor deseja exprimir nessa comparação é uma efusão de alegria que deve existir num relacionamento conjugal abençoado por Deus (Cantares 1:2 e 1:4) O amor conjugal deve ser como um banquete de almas, uma celebração de alegria pelo prevalecer de dois seres sobre o egoísmo indômito, adversário daqueles que desejam ser apenas um. Esta alegoria representada pelo vinho, em Cantares, é a mais bela expressão que o casamento pode representar.

- Que o casal seja multiplicativo

Deus quer que os filhos venham ao mundo numa atmosfera de alegria e amor e sejam eles os frutos do amor. Os filhos, à medida que vão crescendo, vão se espelhando na vida diária dos seus pais; sentindo alegria quando esses mostram alegria, felicidade e proteção, mas sobretudo amor quando vêem isso neles.

O primeiro casal a experimentar a graça de Deus

O maravilhoso relato sobre o relacionamento de Deus para com o ser humano, e de um ser humano para o outro, se encontra logo nos primeiros capítulos da Bíblia Sagrada. (Gênesis 1:26-28) Também a narrativa de sua criação segundo a imagem e semelhança de Deus. (Gen. 2:22). A mensagem do texto mostra claramente que Ele a criou a mulher cuidadosamente, com propósitos específicos. Adão, fora criado do pó da terra, mas Eva, de sua costela. Vejamos que Eva , tirada da costela de Adão, dá-nos a nítida certeza de que fora criada para ser sua companheira e adjutora.

A primeira reação de Adão ao despertar-se do sono foi:

“Esta é afinal, ossos dos meus ossos e carne da minha carne” . ( Gênesis 2:23)

Observe que Adão não disse: Ótimo! Agora terei alguém para recolher as coisas que deixarei espalhadas, fazer as tarefas do lar ou me servir em tudo o que precisar! O texto ainda acrescenta:

“ Por isso deixará o homem o seu pai e a sua mãe e se unirá a sua mulher e serão os dois, uma só carne”.(Gênesis 2:24).

No projeto da graça de Deus estava previsto que eles deveriam respeitar a individualidade um do outro, entendendo que eles próprios seriam a expressão mais pura do amor e satisfação de Deus para toda a humanidade. O casamento sob a graça divina é aquele que vive sob o serviço e a dependência de Deus.

O deslize para fora do projeto de Deus

Num instante tudo mudou para Adão, Eva e também para toda a humanidade. Momentos antes eles se encontravam em plena comunhão com o Criador, e dependiam totalmente D’Ele, mas agora suas vidas estavam completamente mudadas, e o pecado fazia-os sentir vergonha e impulsionava-os para se esconderem entre os arbustos. Daí em diante todo o projeto de se tornarem uma só carne acabou, transformando-se em mútuas acusações. Quando eles estavam na dependência de Deus, era ELE que supria todas as suas necessidades, mas agora, um olhava para o outro, buscando em seu companheiro, o preenchimento de suas carências.

Quando a serpente convenceu-os de que poderiam se tornar como Deus, ela omitiu o fato de que a partir dai eles jamais receberiam seus favores e da mesma forma que poderiam fazer o que quisessem, também deveriam suprir mutuamente suas necessidades.

O Pai amoroso, agora, mesmo desejando, não poderia ajuda-los, determinando assim o que chamamos hoje de: “A queda do homem”.

Mostras de relacionamentos desvirtuados

Três pontos básicos nos mostram como esses acontecimentos nos afetam como maridos e esposas nos dias de hoje:

- Sentiram medo de Deus e esconderam-se D’Ele.
- Sentiram vergonha um do outro.
- Acusaram-se mutuamente.

Tudo isso ocasionou no que identificamos como “Maldição”. Como conseqüência do pecado da mulher, Deus disse: “ O teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará”

A culpa pelo fracasso trouxe à tona o sentimento de egoísmo da mulher que lançou a responsabilidade sobre o diabo, que a enganou. Adão por sua vez acusou sua companheira. Isso passou a ser um procedimento normal até os dias de hoje. Buscar culpados pelo nosso fracasso é comum em toda a sociedade, fazendo disso temas inesgotáveis para sociólogos, psicanalistas, médicos terapeutas, e indo pelos caminhos místicos para resolver seus problemas.

A “Maldição”, sobre o homem foi:

“Maldita será a terra por tua causa; com dor comerás dela todos os dias. Espinhos e cardos também ela te produzirá; comerás a erva do campo, e do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra, de onde fostes tomado, porque és pó e para o pó te tornarás”. (Gen. 3:18,19)

Desde então o homem tem procurado satisfazer-se no trabalho nos desejos carnais, recebendo em conseqüência infindáveis conflitos e angustias. Tudo o que deveria ser canalizado para Deus, agora canaliza-se em sua satisfação pessoal e na defesa de sua família.

Relacionamentos regidos pela maldição

A vida humana quando regida pelo ego e essencialmente pecaminosa, criando um círculo vicioso de causas e efeitos, tornando o ser humano num ser essencialmente egoísta. Tudo começou em Adão. No plano original de Deus, o casal deveria dominar mutuamente sobre tudo, mas após a queda, tanto o homem quanto a mulher, assumiram o comando de suas vidas; empreendendo uma luta constante de auto-libertação. Relacionamento regido pela maldição é quando um procura dominar o outro para satisfazer o ego. Todas as pessoas que vivem sob a regência da maldição é egoístas; buscando sempre satisfazer os seus próprios desejos em detrimento do outro.

O verdadeiro objetivo do egoísta estará sempre acobertado sob sutilezas e artimanhas extremamente egocêntricas. Vejamos:

1. Quero que meus filhos estejam sempre bem arrumadinhos por causa do que os outros possam pensar de mim.
2. Meu cônjuge deve estar sempre bem vestido para que as pessoas tenham uma boa impressão de mim.
3. Tenho que demonstrar minha autoridade sobre o meu cônjuge para que todos me respeitem.
4. Se o meu cônjuge não fizer as minhas vontades, o que vão pensar de mim?

Com esse tipo de procedimento percebe-se que as atitudes dos envolvidos são profundamente egocêntricas, e a auto estima passa a ser negativa.

Efeitos da regência maldita

1. Sensação de estar sendo sufocado.
2. Insatisfação, estresse e amargura.
3. Desânimo de viver e desejo de buscar soluções em outros relacionamentos.
4. Sensação de perda de liberdade.
5. Sentimento de culpa pela infelicidade do cônjuge.
6. Mal-de-Caim, ou seja sensação de estar sendo acusado e de todos os fracassos e culpas.
7. Insegurança.

Compreendendo os propósitos da união matrimonial

Em princípio os maiores causadores de esgotamentos e desânimo nos relacionamentos, somos nós mesmos. Empreendemos uma tarefa muito além de nossas capacidades para realiza-la. O efeito sempre tem gosto amargo. Para que um relacionamento tenha êxito, em primeiro lugar devemos compreender que o ser humano é especial diante de Deus, e que somente o Senhor tem capacidade para transforma-lo. Prova é que quando Deus criou a raça humana, Ele não a fez completa, ou a humanidade toda em um só momento. Tudo começou com apenas uma semente. Ele criou no princípio uma só pessoa, depois outra, até formar uma família. E após forma-la, disse: Crescei, multiplicai, enchei a terra e dominai. (Gênesis 1:28)

Exercícios práticos

Ao tomar conhecimento da Graça de Deus, o primeiro passo a ser dado, naturalmente deve ser o de tomar posse do seu direito nela. Observem atentamente alguns princípios que vão ajudá-los quando vocês o declararem juntos:

1- O Senhor Jesus Cristo restaurou o nosso direito de ser livre, por isso, o Senhor Deus vai nos atender! (João 8:32)
2- Senhor Deus suprirá todas as nossas necessidades em glória por Jesus Cristo! (Filipenses 4:19)
3- Não somos nós mais quem vivemos, mas Cristo vive em nós e é o seu propósito que sejamos felizes juntos.
4- Senhor Jesus Cristo levou sobre si todas as nossas culpas e pecados passados e em suas pisaduras somos sarados, por isso nossa família é uma bênção! (Isaias 53:10)
5- Podemos todas as coisas naquele que nos fortalece. (Filipenses 4:13)

Fonte: Pedro Almeida