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sexta-feira, 23 de março de 2012

Com certeza Jesus não era um cristão

O grande ativista social, filósofo e pensador indiano Gandhi disse uma frase que para nós é no mínimo instigante: "No dia em que me mostrarem um cristão parecido com Jesus, eu me converto ao cristianismo".
Neste texto vou exemplificar em apenas três aspectos que demonstram claramente que o Jesus que dizemos ser o pai do cristianismo, se encontra a quilômetros de distancia de nossos ideais de fé contemporâneos. O mais interessante é que se formos fazer uma analise com base nos relatos sobre Jesus descritos nos evangelhos, estes que são como um testemunho de sua pessoa e feitos, encontramos um Jesus bem diferente do ideal que todos nós estamos acostumados a ver todos os dias nos lábios afoitos de tantos Cristãos, católicos como também evangélicos.

Nos evangelhos encontramos um Jesus que passou grande parte de sua vida trabalhando e ajudando seu pai José, em suma: Um Jesus que trabalhou. Hoje maioria dos cristãos quando assume qualquer tipo de função eclesiástica logo como forma de não precisar mais buscar sustento e passa a viver das ofertas e dízimos de suas igrejas e instituições. Logo então se cria uma série de cargos e hierarquias que compões esta estrutura religiosa, que funciona como um organismo onde os indivíduos que dependem desta organização para sobreviver. Logo os mais poderosos passam a burocratizar poder, pois poder significa dinheiro e sobrevivência, em suma; ter poder na instituição significa ter controle nas decisões, e este controle tem como base um sistema de benesses.

Nisso podemos ver uma série de "pastorzinhos" e padres, cumprindo protocolos como parasitas institucionais, tudo por medo de perder o único meio de sobrevivência que lhes é possível. Nem vou devagar muito sobre os porquês as instituições religiosas normalmente não incentivam as profissões e estudo em suas congregações e templos. Já diziam os Cezares em Roma, “ofereçam diversão e entretenimento ao povo, pois estes assim entretidos não pensam e aceitam nossas decisões.” A ignorância também é uma forma de manter o controle e o poder.

Nos evangelhos também encontramos um Jesus que tinha envolvimento direto com ladrões, enfermos, vagabundos e prostitutas. Em suma: Jesus só andava com a “nata podre” da sociedade. Indivíduos estes que nem preciso dizer que estão a quilômetros de nossas igrejas e templos. Pessoas as quais não teriam um assento e nem a palavra em quaisquer organizações religiosas reconhecidas e ditas “cristãs” na atualidade. Fiz um pequeno paralelo falando da sociedade nos tempos de Cristo, mas se formos contemporizar para nossa realidade posso pensar o seguinte; Será que hoje seria possível ter em nossos assentos “amadeirados” ou “almofados” de nossas comunidades, assentados e aceitos de forma natural travestis ou prostitutas? Será que em nossas igrejas perfeitas, haveria hoje espaço para os homossexuais? Ou talvez para os usuários de drogas e portadores de doenças de ordem sexual? Será que eu seria capaz de aceitar a convivência com alguma destas pessoas sem querer sufocá-la com meus conceitos religiosos? Aceitaria eu conviver com estas pessoas apenas na esperança de que em minha vida haja suficiente diferencial, para que estas tenham a oportunidade de estando em minha convivência, sentir-se amadas indiferente as discordâncias de meus conceitos religiosos? Será que somos capazes de aceita-las sendo humilde o suficiente para crermos que é possível Deus estar e falar com as mesmas?

Seria eu capaz de não ver somente suas falhas e defeitos, mas encontrar o ser - humano por traz dos meus preconceitos? Este era O Jesus dos evangelhos, o que conversava com samaritanos e prostitutas, e mais! Dava aos mesmos a voz em suas suplicas e duvidas. Já ouvi argumentos hipócritas de que Deus não comunga com pecadores, no momento que ouvi pensei: Será que somos perfeitos? Não temos nós também pecado?

E por fim vemos um Jesus mendigo, um Jesus sem casa e nem um lugar para encostar a sua cabeça e descansar. O filosofo das ruas, o amigo do sujinho e mau vestido. O que partia o pouco pão com os famintos e esfomeados. Aquele que não tinha sobre o corpo o cheiro dos lírios, mas carregava sobre si o perfume de gente. Não possuía roupagem nova, antes andava todos os dias com a mesma túnica. Um exemplo de miséria do seu tempo, sempre comendo na casa alheia ou partindo pão em praças. O Jesus da “não-prosperidade”, aquele que com seu exemplo transcendeu as conquistas e riquezas deste mundo, revelando aos homens uma existência que transpôs todos os conceitos e valores até então vistos. Um Jesus muito diferente do discurso televisivo carregado de bênçãos, proferido pelos tele-evangelistas. Um Jesus que descobriu muito maior riqueza na convivência e amizade de seus companheiros. Um Jesus que via gente, cheirava a gente e amava gente.

Entendemos um Jesus que nos foi dado como herança via Europa-américa, um Jesus centrifugado, processado, um Jesus ocidentalizado, um Jesus capitalista, o Jesus que mede pessoas por suas posses, o Jesus das elites.
Em uma conferência de história a qual participei, me chamou a atenção uma frase dita por um especialista em oriente, e ela resumiu todos os argumentos em apenas um dizer:

O maior líder da maior religião Ocidental era um oriental, Jesus. Os cristãos que se dizem seguidor deste Jesus, o idealizaram um ocidental, e não conseguem entender que ele era o Jesus Oriental.

A grande verdade que posso dizer é que nós cristãos nem temos definida uma identidade, muito menos conhecemos o tão falado Jesus. Criamos um ideal distorcido, criamos nossas religiões e encaixamos Jesus em nossas deformações, e a tudo isso nomeamos de Cristianismo. Por estes exemplos e conceitos posso afirmar tranquilamente em poucas palavras, Jesus não era um Cristão.

Meus desejos de bem e Paz a todos! 

Fonte: http://www.ultimato.com.br/

quarta-feira, 14 de março de 2012

Lei permitirá casamento gay em igrejas na Dinamarca

O governo dinamarquês planeja que a nova lei que permitirá casamentos homossexuais nas igrejas do país entre em vigor em 15 de junho, anunciou nesta terça-feira a primeira-ministra, a social-democrata Helle Thorning-Schmidt. A lei será apresentada na quarta-feira no Parlamento dinamarquês para que comece a ser debatida, embora sua aprovação seja considera certa, já que conta com amplo apoio dos congressistas.

"Neste ano já poderemos ver os primeiros casais homossexuais se casarem em igrejas dinamarquesas", disse em sua entrevista coletiva semanal a primeira-ministra. Helle considerou como um passo "importante" e "natural" para a sociedade dinamarquesa "que seja reconhecida a diferença e a igualdade dos indivíduos, independentemente de quem for".

A Dinamarca permite há uma década que casais homossexuais que constituíram união civil recebam uma espécie de bênção nas igrejas. O novo governo dinamarquês, que ganhou as eleições em setembro de 2010, já havia anunciado na ocasião sua intenção de permitir o casamento gay nas igrejas.

A proposta provocou a oposição dos setores mais conservadores da Igreja Nacional Luterana, embora a lei permita que cada pastor possa decidir individualmente se celebrará ou não o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Segundo estimativa feita nesta terça-feira pelo presidente da Associação de Pastores Dinamarqueses, Per Bucholdt Andreasen, 70% dos ministros da Igreja Luterana está disposto a realizar casamentos homossexuais nos templos.

Com a adoção da nova lei, a Dinamarca - onde não existe separação entre Estado e igreja - se unirá aos países que já permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, como Holanda, Espanha, Bélgica, Canadá, África do Sul, Noruega, Suécia, Portugal e Islândia.

Fonte: EFE, via Libertos do Opressor

quinta-feira, 8 de março de 2012

Sou um MILAGRE e estou aqui

"Aquilo que parecia impossível, aquilo que parecia não ter saída,
Aquilo que parecia ser minha morte, mas Jesus mudou minha sorte,
SOU UM MILAGRE E ESTOU AQUI".
Em 2009 testemunhando em um culto matinal
Hoje, 8 de março, completam-se quatro anos que JESUS interviu na minha vida de forma extraordinária.

No inicio do ano de 2008 descobri que tinha diabetes. A medicina me setenciou sem solução, pois tal doença não tem cura. Por causa dela, perdi minha visão e, após alguns exames, mais uma vez foi descartada a possibilidade de voltar a enxergar, pois segundo a medicina, a cegueira causada pela diabetes não tinha volta.

Fiquei depressivo e meu coração começou a dar indícios que ia parar a qualquer momento, pois o diabetes afeta a maioria dos órgãos e musculos do corpo humano.

Mas, num culto de sábado, Jesus usou uma humilde serva e me prometeu que me curaria. Cumpriu o que me promete, pois Ele é FIEL.

No dia 8 de março de 2008, às 19:30hs, era uma sexta-feira, minha visão voltou assim como se liga o interruptor para acender uma lâmpada.

Depois de outros exames, o médico constatou que minha glicose estava normal e se surpreendeu, pois nunca viu nada igual acontecer.

Hoje, estou aqui, curado pelo grande poder de Jesus, com minha visão normal.
Em 2011 cuidando do som da igreja
OBRIGADO JESUS!

Reginaldo Barbosa