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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Digno é obreiro de seu salário. Mas qual obreiro?


"Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário." (1Timóteo 5 : 18).

Em relação a obra de Deus que Jesus veio realizar, Ele certa vez declarou: "E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara." (Lucas 10 : 2). Jesus assim falou por causa da grande necessidade de se ter homens capacitados e vocacionados para darem continuidade a grande obra que Ele mesmo iniciou. Em seu ministério terreno, Jesus precisou de colaboradores. Quando iniciou seu ministério, Jesus precisou passar uma noite inteira em oração para poder escolher aqueles que iriam lhe auxiliar (Lucas 6 : 12 – 16). Tal atitude do Mestre nos mostra que não é fácil encontrar homens com total dedicação e desprendimento para a obra, por isso, pediu que orássemos para Deus enviar obreiros à sua Seara. Mas nunca na história da igreja existiram tantos obreiros como na atualidade. Diferente dos tempos de Jesus, a coisa mais fácil nos dias de hoje é encontrar em qualquer lugar alguém que ostenta um título eclesiástico como: padre, pastor, apóstolo e bispo. Até “pastoras” “apóstolas” e “bispas” já se pode encontrar por aí. Como se deu essa evolução ministerial a ponto de hoje obreiros se atropelarem por serem tantos, onde alguns estão a aguardar na fila a oportunidade de irem aos campos? Vamos entender isso, voltando um pouco na história.

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA IGREJA

Desde que aconteceu a institucionalização da igreja por parte de Roma no sec. III, a igreja do Senhor como corpo orgânico, formado de pedras vivas que é o verdadeiro templo e morada do Espírito Santo, perdeu o seu devido valor e foi esquecido o motivo pelo qual Jesus a estabeleceu neste mundo que é viver uma vida de santificação e ganhar almas e prepara-las para o reino dos céus. Roma não apenas institucionalizou a igreja, como também criou as diretrizes para que ela fosse regida e dominada por homens, como foi revelado a João no Apocalipse (Apocalipse 2 : 6 ; 15). Ao mudar as regras divinas, institucionalizando a igreja, Roma estabeleceu o sistema clerical copiando o modelo do sistema sacerdotal levita do antigo concerto, onde Arão era o sumo-sacerdote, sendo auxiliado pelos filhos e os demais levitas. Como o modelo de hierarquia foi copiado do sistema levítico, Roma também estabeleceu seus ministros e, para sustenta-los, criou o sistema de manutenção de obreiros conforme era no antigo concerto – em dízimos e ofertas.

É bom ressaltar que no sistema levítico os dízimos eram em mantimentos e as ofertas em animais; e em casos específicos dinheiro para a manutenção do templo de Jerusalém que na época era a casa do Senhor. Mas Roma, estabelecendo suas próprias regras, converteu tudo para dinheiro na nova aliança (tanto os dízimos como as ofertas). Ao longo dos séculos, esse modelo foi mantido e, após a reforma protestante no sec. XV, continuou sendo praticado e defendido pelas igrejas protestantes e evangélicas. Em relação aos ministros (obreiros), mudaram-se apenas os títulos ou as nomenclaturas dos obreiros, mas conservou-se o mesmo sistema e ordem hierárquica como Roma criou, assim como a manutenção dos mesmos.

Depois da reforma, essa institucionalização abriu espaço para que novas igrejas fossem criadas de acordo com a conveniência e o desejo das pessoas (2Timóteo 4 : 3). Aos Coríntios, Paulo demonstrou preocupação com a possível divisão da igreja como corpo de Cristo. "Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo?" (1Coríntios 1 : 13). Mas o que Paulo tanto temia, Roma conseguiu fazer e hoje, quase que todo dia nasce uma nova igreja com sua nomenclatura e doutrina peculiar. Cada uma com seu regimento interno, com regras e estatutos específicos. Porém, o mais controverso de tudo isto é que todas reivindicam para sí o título de ser a “igreja do Senhor”, muito embora, muitas delas sejam exclusivistas não permitindo que seus membros tenham qualquer tipo de comunhão com membros de outras. Quando ganham um prosélito, batizam-no para o tornarem membro e mantenedor daquela instituição (Mateus 23 : 15).

A institucionalização da igreja, também resgatou o modelo de congregar-se em um templo como foi praticado no antigo concerto. Templos esses que também são chamados de “casas de Deus”, ignorando o que está escrito que Deus não habita mais em templos feitos pelas mãos dos homens (Atos 7 : 48 ; 17 : 24). Assim, tal doutrina exige que sejam separados homens para oficiarem nestas “casas de Deus”. Alguns fundadores de igrejas institucionais se auto intitulam pastores, apóstolos, bispos, etc. Mas outras mais “organizadas” criaram suas convenções particulares, elegendo seus “presidentes” e dando autonomia a estes para escolher e separar seus obreiros; tirando assim o privilégio da igreja de fazer isso como foi no principio. A igreja como coluna e apoio da verdade deixou de tomar as decisões, desde que Roma a institucionalizou. Hoje, são os conclaves e as convenções que detém esse poder.

Com toda essa confusão formada, cada obreiro que é separado se acha no direito de abandonar seu emprego para viver “exclusivamente da obra” como eram os levitas da antiga a aliança. E esse viver da obra, significa que a igreja tem a obrigação de pagar pelos honorários de obreiro. Ignoram que o maior pregador, missionário e apóstolo dos gentios que foi um imitador de Cristo, muito ensinou sobre a nobreza do trabalho para não onerar a noiva do Cordeiro (Atos 20 : 34 ; 1Tessalonicenses 4 : 11 ; 2Tessalonicenses 3 : 10). Por causa deste modelo implantado na igreja, tem suscitado no meio da igreja o seguinte questionamento: Deve o obreiro receber o sustento da igreja?

Sim, o obreiro precisa ser sustentado pela igreja, pois assim a bíblia ensina. Contudo, é preciso saber qual tipo de obreiro é digno dessa bênção.

O EXEMPLO DE PAULO

Como já foi falado, Paulo foi o maior pregador depois de Jesus. Ele e os companheiros que escolheu para realizarem a obra de Deus evangelizaram toda a Ásia Menor e a Europa, onde plantaram o evangelho. Paulo foi escolhido pelo próprio Senhor para o apóstolo dos gentios (Gálatas 1 : 15 ; 1Coríntios 15 : 8). Ele fez jus a sua chamada missionária e levou a Palavra do Senhor aos lugares mais difíceis e hostis, com perigo até da própria vida (Atos 20 : 24). Mas em momento algum, Paulo deixou transparecer que sua posição como ministro do evangelho, dava-lhe o direito de ser sustentado pela igreja, vivendo daquilo que hoje chamam de dízimos e ofertas, como muitos obreiros entendem atualmente. Em muitas das cartas dirigidas às igrejas que Paulo plantou com seus companheiros, ele exortou os irmãos a valorizarem o trabalho e ainda a notarem aqueles que queriam viver de outra maneira. O trabalho digno foi ensinado por Paulo como uma tradição a ser seguida, onde ele mesmo deu o grande exemplo, para que fosse imitado (Atos 20 : 34 , 35 ; 2Tessalonicenses 3 : 6 – 12).

Porém, Paulo enfrentou dura oposição a seu ministério apostólico e um dos grandes problemas que Paulo enfrentou nas igrejas gentias, foi quanto a questão dos judaizantes que, ainda presos as tradições judaicas, queriam descaracterizar Paulo como apóstolo, por este não usufruir da igreja o direito que os levitas recebiam dos hebreus pelo serviço que executavam no santuário. Paulo era um conhecedor da lei, mas também a ele foi revelado o evangelho da graça salvadora que age na vida dos homens diferente do conceito da lei. Paulo sabia que nenhum obreiro da nova aliança deve exigir sustento da igreja nos moldes do sistema levítico, mas os judaizantes queriam forçá-lo a isso, para que e também eles pudessem ter uma justificativa para explorar a igreja na ausência de Paulo. Por isso acusavam Paulo de não ser apóstolo ou de ser um falso obreiro (1Corintios 9 : 1). Por isso, Paulo se vê no dever de explicar aos crentes de Corinto, como era o sustento do ministro na lei e como deve ser no atual tempo da graça.

“Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1Corintios 9 : 13 , 14).

“Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo?.." Aqui Paulo está falando dos levitas (filhos de Levi) que eram os auxiliares dos sacerdotes e a quem Deus deu por herança todos os dízimos em Israel (Números 18 : 21). E dízimo não era dinheiro, mas comida (mantimento). E essa comida que era a décima parte da colheita e dos rebanhos era sagrada, isto é, separada para os levitas por que não receberam herança na terra para tirar seu próprio alimento. Então, os levitas comiam dos dízimos que eram levados ao templo como MANTIMENTO (Malaquias 3 : 10). "E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar?..". Já aqui Paulo está se referindo aos sacerdotes que comiam partes das ofertas que se levavam sobre o altar. Ofertas que também não eram dinheiro, mas animais para serem imolados no lugar do ofertante que obrigatoriamente tinha de levá-las no altar para que seus pecados fossem cobertos.

"Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1Corintios 9 : 13 , 14). Aqui Paulo alude ao que ensinou Jesus quando em missão enviou os doze apóstolos (Mateus 10 : 5 - 10),  e depois setenta (Lucas 10 : 3 - 7). Seguindo o mesmo principio do ministro na antiga aliança, Jesus fala do sala´rio do obreiro que é a comida que lhes é fornecida quando em missão, pois ministério cristão não profissão.

Mas muitos ministros utilizam esse escrito de Paulo para defenderem o direito do sustento da igreja em valores monetários, alegando que Paulo assim ensinou. Ora, Paulo em momento algum está ensinando isso e nem tampouco ordenando a igreja a seguir os ritos da lei. Seria uma grande contradição da parte dele, uma vez que ele mesmo ensinou que a lição do antigo testamento foi por Cristo abolida (2Corintios 3 : 14). Na defesa perante aqueles que o acusavam, Paulo usa a lição de como o ministro era sustentado na lei. “Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar?” (1Corintios 9 : 13)

Mas na graça, não existe mais templo e nem altar. O templo de Deus hoje é o nosso corpo (1Corintios 3 : 16 ; Hebreus 3 : 6); o altar é a nossa própria vida, onde oferecemos a Deus nossos corpos como sacrifício vivo que é o nosso  culto racional (Romanos 12 : 1). Mas ninguém; nem sacerdote, levita ou quem quer que seja tem o direito de exigir sustento desse templo vivo: “Temos um altar, de que não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo." (Hebreus 13 : 10). O Ministro do evangelho da graça em hipótese alguma deva cobrar para fazer a obra, mas dar de graça o que de graça recebeu (Mateus 10 : 8). O que Jesus ensinou aqui foi o que Paulo também ensinou aos Coríntios: “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1Corintios 9 : 14). Viver do evangelho não significa receber salário para pregar as boas novas, visto que este é um privilégio de todos aqueles que aceitam o Salvador. Logo, todos os crentes que pregam o evangelho (inclusive eu) poderiam também cobrar da igreja esse direito e assim impor um grande impedimento ao evangelho. Paulo e seus companheiros se guardaram disso: "Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, e mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo."  (1Coríntios 9 : 12).

Contudo, aquele que voluntariamente sair para levar o evangelho a outros lugares, deva se contentar com aquilo que aquele que for alcançado pela palavra sentir de abençoá-lo, não como pagamento, mas como um reconhecimento pelo serviço prestado quando em missão fazendo a obra do Senhor. Foi isso que Paulo ensinou, mas que muitos torcem como Pedro já havia profetizado: “E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição” (2Pedro 3 ; 15 , 16).

Mas Paulo não recebeu salário da igreja? "Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, a ninguém fui pesado." (2Coríntios 11 : 8). A ajuda que Paulo recebeu das igrejas, como ele bem diz neste texto, foi quando esteve encarcerado e impossibilitado de trabalhar, pois, “quando estava presente convosco, e tinha necessidade, a ninguém fui pesado”.

 O RECONHECIMENTO DA IGREJA PARA COM SEUS OBREIROS

"E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam; E que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós" (1Tessalonicenses 5 : 12 , 13).

Assim como as igrejas que Paulo plantou com seus companheiros reconheciam o labor de seus obreiros, deve também a igreja atual fazer o mesmo. Porém, é necessário reconhecer qual o obreiro é digno dessa graça. Jesus edificou Sua igreja e a ela concedeu dons ministeriais para sua edificação: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo” (Efésios 4 : 11 , 12). Dons esses que hoje muitos confundem como profissão digna de se receber salários. Mas não foi esse o propósito de Deus ao colocar esses dons na igreja? Absolutamente não! A igreja no principio era governada pelos apóstolos que tinham a responsabilidade de guiar a igreja na sã doutrina (Atos 2 : 42). Os apóstolos cuidavam de todos os problemas das igrejas, administrando inclusive as doações dos irmãos, repartindo essas bênçãos segundo a necessidade dos irmãos (Atos 4 ; 34 - 37). Aos Coríntios Paulo mostra que os apóstolos foram colocados na igreja como primazia: "E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas." (1Coríntios 12 : 28). Com o passar do tempo e a expansão da igreja fora dos limites de Jerusalém, esta responsabilidade foi atribuída aos presbíteros.

QUEM ERAM OS PRESBÍTEROS?

Presbítero do grego presbyteros que é: “ancião, aquele que apascenta”. Os presbíteros eram homens de idade madura, experientes e idôneos. Eram os anciãos na igreja a quem foi atribuída a responsabilidade de apascentar o rebanho de Deus. Os presbíteros são homens que pela idade e experiência episcopal iniciaram a carreira ministerial servindo como pastor e bispo: "Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue." (Atos 20 : 28). Mas, as convenções atuais de ministros evangélicos colocaram a figura do presbítero como um mero auxiliar do pastor, dando margem para se “consagrarem” presbíteros com qualquer idade e sem levar em conta as qualificações necessárias (1Timóteo 3 : 1 – 7). Porém, perante Deus, é o presbítero (ancião) que tem a autoridade para cuidar do seu rebanho. A eles é exigido o devido respeito e reconhecimento: "Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário”. (1Timóteo 5 : 17 , 18). Nesse particular alguns que não são presbíteros, mas recebem salário da igreja, tentam se justificar dizendo que presbítero e pastor são posições ministeriais sinônimas, mas não é.

Pedro era apóstolo, mas na sua idade avançada se reconhecia presbítero e aconselhava de igual modo àqueles que deveriam cuidar do rebanho de Deus. “Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho” (1Pedro 5 : 1 – 3).

Paulo enviou Tito a Creta para lá estabelecer presbíteros nas igrejas: "Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei:"  (Tito 1 : 5). O presbítero é o anjo da igreja, com autoridade comparada ao sacerdote do antigo concerto (Êxodo 22 : 28). Por isso, qualquer acusação contra ele só pode ser aceita com mais de duas testemunhas: "Não aceites acusação contra o presbítero, senão com duas ou três testemunhas." (1Timóteo 5 : 19). Somente os presbíteros poderiam ungir os enfermos: "Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;" (Tiago 5 : 14).

CONCLUSÃO

Os presbíteros são os únicos credenciados a receberem ajuda da igreja. Pela idade e experiência ministerial eles são pastores e bispos também. Eles são os pastores citados em Hebreus 13 : 7 e 17. Sendo os presbíteros anciãos e impossibilitados de trabalharem como Paulo e seus companheiros faziam; tendo eles agora o tempo necessário para dedicarem-se a igreja, doutrinando e alimentando com a Palavra a eleita do Senhor, é mais que justo que esta reconheça o seu trabalho, como Paulo aconselhou a igreja da Galácia: "E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui." (Gálatas 6 : 6). "E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam;" (1Tessalonicenses 5 : 12).

Reginaldo Barbosa
Santa Bárbara do Pará