Não sigam outro evangelho (1:1-9).
Paulo começa a sua carta às igrejas da Galácia abordando a questão de
autoridade. Sua própria autoridade como apóstolo veio diretamente de Jesus
(1:1). A autoridade de Jesus era a autoridade de Deus, que foi provada na
ressurreição (1:1; veja Mateus 28:18 e Atos 17:30-31). O evangelho que Paulo
pregou falou sobre a graça de Cristo, que se entregou pelos nossos pecados
“para nos desarraigar deste mundo perverso” (1:4).
Contudo, alguns perturbavam os gálatas,
pregando “outro evangelho” (1:6). De fato, não existe outro evangelho, mas
estes estavam pervertendo “o evangelho de Cristo” (1:7). Perverter o
evangelho quer dizer acrescentar (ou diminuir) sem a autoridade de Cristo.
Paulo disse que qualquer pessoa que “vos pregue evangelho que vá além
daquele que recebestes, seja anátema” — mesmo se for um apóstolo ou um
anjo do céu (1:8-9)! “Anátema” quer dizer “separado para ser destruído”.
Qualquer pessoa que não ensina o evangelho que Cristo entregou não tem a
autoridade de Cristo e será destruída (veja 2 João 9).
A fonte do evangelho (1:10-24).
Paulo afirmou enfaticamente que o evangelho que ele ensinava não veio do homem.
Primeiro, se viesse dos homens, seria mais agradável a eles. Mas, Paulo está
sendo perseguido por seu evangelho, até pelos próprios gála-tas! (Veja 4:16 e
5:11). Está sendo perseguido porque ele procura agradar a Cristo, não ao
homem (1:10; veja Mateus 6:24).
Quando Paulo recebeu o evangelho de
Cristo (1:11-12), ele não foi para Jerusalém para ser instruído pelos outros
apóstolos. Antes, ele foi diretamente para Arábia e Damasco, pregando o
evangelho que tinha recebido (1:15-17; veja Atos 9:1-22). Três anos passaram
antes de Paulo encontrar os apóstolos em Jerusalém (1:18). Os irmãos na Judéia
não o conheciam, mas apenas ouviram que ele estava pregando a mesma fé que
anteriormente tentava destruir (1:22-23). O ponto dele é este: sem conhecer os
outros, como ele poderia ter recebido o evangelho deles?
Paulo perante os falsos mestres (2:1-10). Quando Paulo voltou a Jerusalém 14
anos mais tarde, ele comunicou aos líderes da igreja o evangelho que ele havia
pregado entre os gentios (2:1-2). Ele viajava com um gentio chamado Tito. Alguns
“falsos irmãos” tentaram convencê-lo a ser circuncidado. Mas Paulo não se
submeteu a eles por “nem uma hora” quando queriam avançar seu acréscimo (e
perversão) do evangelho, “para que a verdade do evangelho permanecesse”
(2:3-5).
Quando Tiago, Cefas e João viram
que Deus estava trabalhando em Paulo como também trabalhava em Pedro, eles lhe
ofereceram “a destra de comunhão”, aceitando-o porque Deus o havia aceitado
(2:6-9). Eles reconheceram que a sua glória era de Cristo, e eles não pediram
que ele mudasse algum ensinamento. Pediram apenas que ele lembrasse dos pobres,
como já o fazia (2:10).
por Carl Ballard em Estudos da Bíblia
Prezado irmão Reginaldo,
ResponderExcluir"Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do EVANGELHO da graça de Deus".
Atos 20.24
Quero parabenizá-lo pelos posts de excelente conteúdo e qualidade. E não poderia ser diferente, pois todo aquele que tem compromisso com o Evangelho e fidelidade a Palavra, que é o próprio Jesus (Ap. 19.13), age desta forma; testemunhando com ousadia e intrepidez o genuíno EVANGELHO.
Que o Santo Espírito de Deus repouse sobre ti e sobre os seus.
Fique na paz!