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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Casal é multado na Califórnia pro promover estudo bíblico em casa

Na Califórnia, casal foi multado na cidade de San Juan Capistrano por realizar estudos bíblicos e cultos em sua casa. Eles temem o futuro da liberdade religiosa nos Estados Unidos.
Chuk e Stephanie Fromm
Chuck e Stephanie Fromm, os moradores de San Juan Capistrano, que abriga a mais antiga igreja na Califórnia, foram multados em US$ 300 por realizar “atividades religiosas”, o que a cidade disse ter violado um código municipal que proíbe organizações "religiosas, fraternal ou sem fins lucrativos em bairros residenciais sem uma autorização condicional de uso”.

Chuck Fromm é editor da revista Worship Leader, um veículo cristão de música que combina sabedoria bíblica e melhores práticas para o culto e fornece recursos educacionais através da sua associada, descreve seu website. Ele explica que, apesar desse vínculo, suas reuniões semanais não são afiliadas a nenhuma igreja, nem buscam estabelecer uma.

"Como eles ousam dizer-nos que não podemos ter o que queremos em nossa casa", questiona Stephanie Fromm. "Queremos ser capazes de usar a nossa casa. Pagamos e investimos muito nela para termos liberdade para usá-la, sermos hospitaleiros..."

O código municipal é "reativo", o que significa que só é aplicado se alguém reclamar.

"Você pode imaginar que qualquer pessoa, em qualquer bairro, pode ligar alegando isso e fazer um inferno vivo à outra pessoa?" disse Fromm. "Isso está errado... e é triste."

De acordo com o Instituo de Justiça do Pacífico, um grupo legal sem fins lucrativos que trabalha em nome dos Fromms, não havia nenhum barulho além da conversa normal e música calma no sistema estéreo doméstico.

"A imposição de precisar de uma licença para fazer um estudo bíblico em casa é ultrajante", disse Brad Dacus, presidente do Instituto, em um comunicado.

"Em uma cidade tão rica em história e tradição cristã e isto é particularmente notório. Uma reunião informal em um lar não pode ser tratado com essa desconfiança pelo governo. Ser tratado como se fosse pior do que qualquer outro encontro de amigos, só porque é religioso. Não podemos permitir que isso aconteça nos Estados Unidos, e vamos lutar o quanto for necessário para restaurar a liberdade religiosa deste grupo", completa.

Disse Jesus: "Vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus"   (João 16.2).


Fonte: Christian Post

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Picaretas do Evangelho

Segundo o dicionário Aurélio, picareta é quem usa de expedientes ou mentiras para alcançar favores. Preocupado somente com seu bem-estar, o mesmo embusteiro, quando preciso, utiliza até suas habilidades e posição “honrosa” como instrumentos de manipulação.


Não precisamos ir muito longe para encontrar tristes exemplares dessa espécie; eles estão picaretando por todo o canto: no trabalho, na parentela, em vários escalões da sociedade, na política e, infelizmente, até no meio evangélico. São hipócritas religiosos, comportam-se como genéricos e não possuem a verdadeira essência do cristianismo, sendo por fora bela viola e, por dentro, pão bolorento, porque mesmo “tendo aparência de piedade, negam a sua eficácia” (2Tm 3.5).

Esses picaretas são os “Judas” do século XXl. Se dizem cristãos, religiosos, lideram o povo, mas não têm um pingo de caráter; são invejosos, traidores, infiéis à Palavra Sagrada, quebradores de princípios e covardes (2Tm 3.1-4).

Após seu batismo no rio Jordão, Jesus jejuou quarenta dias e logo em seguida recebeu visita capciosa do seu opositor e inimigo de Deus, o diabo, fazendo proposta indecente: “mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles e disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares” (Mt 4.8,9). Jesus não se vendeu nem aceitou suborno; sabia que não há glória sem conquista, mesmo que custasse sua vida na cruz.

Ao contrário de Jesus agem aqueles que procuram caminho fácil para alcançar seus objetivos: vendedores de prestígio, de influência e apoio eleitoreiro. Não precisamos de despachantes políticos que defendam interesses pessoais e escusos, mas que representem toda a sociedade. Provavelmente não sabem ou não se importam que todo aquele que se vende vale menos do que o preço recebido.

É hora de separar o joio do trigo e os picaretas que tentam se esconder no Evangelho. Cristianismo, disse um amigo meu, é busca, e não coisa pronta. Gente que se veste de santo, bate no peito que sua cartilha é a melhor, mas que critica sem misericórdia e pudor, muito menos ama o próximo ou perdoa os ofensores, nem pratica o bem. Talvez esses farão o mesmo que no passado fizeram com João Batista: cortaram-lhe o pescoço porque falou a verdade.

Normalmente esses são os que se escandalizam fácil e frequentemente. Aos crentes fingidos e aos seus líderes “exemplares”, todos uma vergonha para o Evangelho: Jesus sentou à mesa com os pecadores, conversou com as prostitutas e as libertou, mas não compactuou com nenhuma patifaria pseudo-espiritual.

“Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mt 7.20-23).

Acautelai-vos dos cães!
Deus nos guarde.

Fonte:http://www.caminhocristao.com/2008/01/picaretas-do-evangelho/

 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Os Evangélicos e a mania de orar no monte

O dicionário Aurélio define superstição como um sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes; crendice; apego exagerado e/ou infundado a qualquer coisa”.

Pois é, infelizmente alguns dos nossos irmãos em Cristo tem vivenciado uma fé absolutamente sincrética. Ao contrário do que deveria ser, inúmeros cristãos mostram-se extremamente superticiosos.

Em nosso meio existem aqueles que deixam a Bíblia aberta no Salmo 91 para afastar desgraças; utilizam a expressão “Tá amarrado” para superar satanás; abrem a Bíblia aleatoriamente para receber uma orientação de Deus; utilizam elementos como galho de arruda, sal grosso e copo d’água ungida dentro de casa, além de subirem a montes acreditando que por orarem lá, Deus se manifestará de forma especial.

Tais pessoas movidas por um misticismo esquizofrênico vêem gravetos brilharem, anjos reluzentes, além de enxergarem no mato manifestações sobrenaturais de Deus.

Caro leitor, não precisamos subir a montes para falar com Deus nem tampouco para sentir sua santa presença. Em Cristo podemos orar e nos relacionarmos com o Pai no quarto, na rua, na igreja, na praia ou em qualquer outro lugar.

O monte não é um lugar santo, nem tampouco um local escolhido por Deus para falar ao coração do povo. Afirmar que o Espírito de Deus age de forma especial em montes e montanhas significa desconhecer as verdades bíblicas.

Isto posto afirmo que cristãos supersticiosos estão fadados a uma vida cheia de neuroses e frustrações. Junta-se a isso o fato de que o cristão ao comportar-se deste forma aponta para uma absurda contradição, até porque as raízes históricas e teológicas do protestantismo sempre foram contra toda e qualquer manifestação supersticiosa.

Caro leitor nossa fé não se fundamenta em superstições ou achismos, mas sim na infalível Palavra de Deus. O evangelho está enraizado em fatos históricos, não em mitos ou impressões estereotipadas do que seja servir a Cristo.

Nesta perspectiva afirmo sem titubeios que não existe lugares especiais onde Deus possa falar com o crente. Do ponto de vista bíblico, em qualquer lugar podemos orar e buscar ao Senhor.

A Ele toda a glória!

Por Renato Vargens