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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Ovelhas e bodes no aprisco, como saber a diferença?


"E quanto a vós, ó ovelhas minhas, assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu julgarei entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e bodes." (Ezequiel 34:17).
Deus trata seu povo como ovelhas. Com Israel, o povo da antiga aliança (Jr 23; Ez 34) e com a Igreja, povo da Nova Aliança (Jo10:14;26,27; 21:16,17). Mas, no meio das ovelhas existem também bodes, assim como no meio do trigo existe o joio (Mateus 13,:25-40).Levados pela má conversação de quem tem desconhecimento sobre o assunto, alguns crentes se afastam dos bons costumes e se acham no direito de tratarem os irmãos mais fracos como bodes, principalmente aqueles que não comungam das mesmas idéias deles. Tais crentes estão a agir de forma semelhante ao fariseu que subiu ao templo junto com o publicano para orar. Aquele, pela sua aparente religiosidade desprezou este por julgar-se diante de Deus mais santo e justo que os demais. (Lucas 18:9-14).

Na antiga aliança quando se ofereciam holocaustos para expiação dos pecados, tanto a ovelha, quanto o bode eram usados nestes rituais praticados pelos judeus (Levitico1:10; 16:5-7; Números 7:17-88; 11:22). Os bodes não eram inúteis e nem pedra de tropeço no judaísmo.

Então, o que leva alguns crentes a fazerem um juízo temerário de seus irmãos fracos na fé, chamando-os de bodes de forma pejorativa? Têm eles o direito de agirem assim para com o próximo? A luz da Bíblia, quem seriam esses bodes no aprisco das ovelhas e como distingui-los? 

NO ANTIGO TESTAMENTO

Em Ezequiel 34:1-16, o SENHOR manifesta sua indignação contra os pastores de Israel, por eles não estarem fazendo jus à sua missão em cuidar de suas ovelhas. Deus acusa esses pastores de se aproveitarem de Suas ovelhas, comendo-lhes a gordura, vestindo-se com suas lãs e ainda matando o cevado; contudo, não as apascentando como deveriam. Esses pastores não fortaleceram as fracas, não curaram as doentes, não buscaram a desgarrada e a perdida, mas dominaram com rigor e dureza sobre o rebanho. Por essa razão as ovelhas do Senhor se espalharam por não ter quem cuidasse delas. Por intermédio do profeta, o SENHOR dá um ultimato aos pastores, dizendo que livrará Suas ovelhas de suas mãos e que Ele mesmo procuraria Suas ovelhas e as apascentaria fazendo-as repousar.

Mas, a partir do verso 17 ao 22, o SENHOR se volta contra um tipo de ovelha que vive no meio das Suas ovelhas a qual Ele vê como bode. Este tipo de ovelha é vista pelo Senhor também como ovelha gorda quem maltrata as magras. Estas eram aquelas que seguiam obedientemente os maus pastores e, como se isso não fosse o suficiente, ainda maltratavam as demais ovelhas, discriminando-as. Elas bebiam as águas cristalinas e depois pisavam a fonte enlameando as águas para que as magras não bebessem; comiam o melhor capim e depois pisavam o resto. Além de egoístas, estas ovelhas ainda faziam algo vil aos olhos do dono do rebanho, pois davam chifradas e com o lado empurravam as ovelhas do Senhor, forçando-as a saírem do aprisco.

Mas Deus que tem cuidado com aquilo que é seu se apresenta como juiz, fazendo justiça contra os atos daqueles pastores mercenários e das ovelhas gordas que os apoiam, a qual Ele as chama de bodes.

"E quanto a vós, ó ovelhas minhas, assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu julgarei entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e bodes."(Ezequiel 34:17).

Fato semelhante notamos no capítulo 10 do profeta Zacarias, onde mais uma vez Deus mostra sua indignação contra os líderes de Judá, pois estes, ignorando os divinos conselhos passam a buscar direção dos falsos deuses (ídolos), não obstante o próprio Deus se mostrar solícito e pronto a atender as reivindicações deste , como diz o verso 1:. “"Pedi ao SENHOR chuva no tempo da chuva serôdia, sim, ao SENHOR que faz relâmpagos; e lhes dará chuvas abundantes, e a cada um erva no campo"”. Mesmo assim, esses pastores preferem dar ouvidos aos conselhos dos adivinhos idólatras (falsos profetas), como vemos no verso 2. O pastor deve ser um espelho para as ovelhas (1Tessalonicenses 1:7; 1Timóteo 4:12). A corrupção desses líderes fez com que as ovelhas de Deus seguissem por caminhos errantes, por não terem pastores para os guiarem. Isto levou o SENHOR a irar-se contra aqueles pastores, aos quais os chamou de bodes, prometendo castigá-los: (Verso 3) “"Contra os pastores se acendeu a minha ira, e castigarei os bodes; mas o SENHOR dos Exércitos visitará o seu rebanho, a casa de Judá, e os fará como o seu majestoso cavalo na peleja"”.

Nos dois exemplos citados em Ezequiel e Zacarias, temos uma ideia clara a quem Deus chama de bodes, com os quais Ele mostra sua indignação e repulsa. 

NO NOVO TESTAMENTO

"E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda" ”(Mateus 25:31-33).
Em o Novo Testamento, no evangelho de Mateus 25:31-46, Jesus mostra o caráter desses bodes, quando Ele fala a respeito de sua vinda para instaurar seu reino aqui. O Próprio Cristo diz que quando Ele vier e se assentar sobre o seu trono para julgar as nações, ali fará a separação pondo as ovelhas à Sua direita e os bodes à Sua esquerda.

Primeiramente Ele tratará com Suas ovelhas concedendo-lhes a entrada no reino celestial, por estas haverem obedecido ao Seu grande mandamento, vivendo na pratica do amor a Deus e ao próximo (Verso 34 a 40).

E, quanto, aos bodes, Ele os mandará sem apelação para o inferno que foi preparado para o diabo e seus anjos, justamente por não praticarem o que as ovelhas  praticaram, não obstante serem conhecedores da vontade Deus (Verso 41-45).

Não há dúvida que ovelhas e bodes dividem o mesmo espaço (aprisco/igreja), mas Cristo mostra a grande diferença entre ambos que está na atitude de servir ao Senhor e ao próximo.
"Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos. Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação. Porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam"” (Romanos 15:1-3).

Você que é ovelha como eu precisa entender que não nos compete fazermos acepção de pessoas, principalmente dentro do aprisco do Senhor, julgando os irmãos pela aparência e/ou opiniões. Nosso dever é amar-nos uns aos outros respeitando as diferenças como Jesus pediu. Somente quem é ovelha de verdade obedece a esse mandamento que não é pesado (1João 5:3). Não temos o direito de discriminar nossos irmãos fracos na fé, classificando-as de bodes ou qualquer outro título infame expulsando-as de nosso meio. Lembremos que Jesus disse que aquele que chamar “louco” a seu irmão será réu do fogo do inferno (Mateus 5:22). Não podemos nos colocar acima de Jesus, o sumo-pastor e dono do aprisco (igreja) que tolera o joio e os bodes dentro dele. Somente Ele no dia do juízo é que fará a separação de ambos.

"As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;"  (João 10:27)

Em Cristo,

Reginaldo Barbosa
Santa Bárbara do Pará

sábado, 8 de junho de 2013

Devemos obedecer nossos pastores?

Pergunta: "Devemos obedecer aos nossos pastores?"
Resposta: O versículo que mais diretamente se refere a esta questão é Hebreus 13:17: "Obedecei a vossos guias, sendo-lhes submissos; porque velam por vossas almas como quem há de prestar contas delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil."

Os pastores ficam profundamente feridos em ver pessoas ignorando o conselho de Deus que eles compartilham. Quando as pessoas ignoram a Palavra de Deus, elas o fazem não só para a sua própria dor, mas também em detrimento dos que as rodeiam. Os jovens têm a tendência de ignorar o conselho dos mais velhos, cometendo o erro de confiar em sua própria sabedoria e no conselho de seu próprio coração. Um pastor piedoso compartilha preceitos da Palavra de Deus porque deseja servir a Deus e alimentar o rebanho com alimento espiritual que resultará em experimentar a vida abundante que Jesus prometeu (João 10:10b).

O oposto do pastor piedoso é o "falso pastor" que não tem como objetivo o bem-estar do rebanho, mas está mais interessado em manter o controle e exercer domínio sobre os outros, ou deixa de estudar a Palavra de Deus e, portanto, ensina os comandos dos homens em vez dos de Deus. Os fariseus no tempo de Jesus eram culpados de serem "guias cegos" (Mateus 15:14). Há também repetidas advertências sobre falsos mestres em Atos, nas Epístolas e em Apocalipse. Devido à existência desses líderes egoístas, pode haver momentos em que desobedecemos ao homem a fim de obedecermos a Deus (Atos 4:18-20). No entanto, as acusações contra um líder de igreja não devem ser feitas levemente e precisam ser corroboradas por mais de uma testemunha (1 Timóteo 5:19).

Os pastores piedosos realmente valem ouro. Eles são geralmente sobrecarregados, mal pagos, carregam uma grande responsabilidade e, como Hebreus 13:17 afirma, um dia terão de prestar contas dos seus ministérios diante de Deus. Primeiro Pedro 5:1-4 ensina que eles não devem ser ditadores, mas devem liderar pelo seu exemplo e ensinamento saudável (1 Timóteo 4:16), em humildade de coração. Como Paulo, eles devem ser como mães que realmente amam seus filhos. Os pastores piedosos estão dispostos a se entregar pelo seu rebanho e governam com mansidão (1 Tessalonicenses 2:7-12, João 10:11). São também caracterizados por sincera devoção à Palavra e à oração (Atos 6:4) para que possam governar no poder e sabedoria de Deus e dar à igreja carne espiritual para produzir cristãos saudáveis e vibrantes. Se esta for uma descrição próxima do seu pastor (nenhum homem na terra é perfeito), ele é digno de "dupla honra" e obediência enquanto declara os ensinos claros de Deus (1 Timóteo 5:17).

Portanto, a resposta à pergunta é que sim, devemos obedecer aos nossos pastores. Devemos também orar por eles sempre, pedindo a Deus que lhes conceda sabedoria, humildade, amor ao rebanho e proteção enquanto protegem aqueles sob os seus cuidados.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Igreja atual: Uma geração de cristãos alienados

Por: Cristiano Santana
É triste constatar, mas é verdade: o atual sistema evangélico-eclesiástico tem produzido uma geração inumerável de cristãos alienados.

Mas, o que significa o termo "cristão alienado"? Para iniciar essa explicação, nada melhor do que colher a definição de "alienação", constante do "Dicionário de Filosofia" de Nicola Abbagnano. Peço ao leitor que não tente compreender toda a terminologia filosófica utilizada para o esclarecimento de "alienação". Ater-se ao significado das palavras que estão em negrito já é suficiente.

(in. Alienation; fr. Alienation; ai. Entfremdung; it. Alienazioné). Esse termo, que na linguagem comum significa perda de posse, de um afeto ou dos poderes mentais, foi empregado pelos filósofos com certos significados específicos.

1. Esse termo foi empregado por Rousseau para indicar a cessão dos direitos naturais à comunidade, efetuada com o contrato social. "As cláusulas deste contrato reduzem-se a uma só: a alienação total de cada associado, com todos os seus direitos, a toda a comunidade" (Contrato social, I, 6).

2. Hegel empregou o termo para indicar o alhear-se a consciência de si mesma, pelo qual ela se considera como uma coisa. Este alhear-se é uma fase do processo que vai da consciência à autoconsciência.

3. Esse conceito puramente especulativo foi retomado por Marx nos seus textos juvenis, para descrever a situação do operário no regime capitalista. Segundo Marx, Hegel cometeu o erro de confundir objetivação, que é o processo pelo qual o homem se coisifica, isto é, exprime-se ou exterioriza-se na natureza através do trabalho, com a alienação, que é o processo pelo qual o homem se torna alheio a si, a ponto de não se reconhecer. Enquanto a objetivação não é um mal ou uma condenação, por ser o único caminho pelo qual o homem pode realizar a sua unidade com a natureza, a alienação é o dano ou a condenação maior da sociedade capitalista. A propriedade privada produz a alienação do operário tanto porque cinde a relação deste com o produto do seu trabalho (que pertence ao capitalista), quanto porque o trabalho permanece exterior ao operário, não pertence à sua personalidade, "logo, no seu trabalho, ele não se afirma, mas se nega, não se sente satisfeito, mas infeliz... E somente fora do trabalho sente-se junto de si mesmo, e sente-se fora de si no trabalho". Na sociedade capitalista, o trabalho não é voluntário, mas obrigatório, pois não é satisfação de uma necessidade, mas só um meio de satisfazer outras necessidades. "O trabalho exterior, o trabalho em que o homem se aliena, é um trabalho de sacrifício de si mesmo, de mortificação" (Manuscritos econômico-filosóficos, 1844, I, 22).

4. Esse uso do termo tornou-se corrente na cultura contemporânea, não só na descrição do trabalho operário em certas fases da sociedade capitalista, mas também a propósito da relação entre o homem e as coisas na era tecnológica, já que parece que o predomínio da técnica "aliena o homem de si mesmo" no sentido de que tende a fazer dele a engrenagem de uma máquina.

5. Na linguagem filosófico-política hoje corrente, esse termo tem os significados mais díspares, dependendo da variedade dos caracteres nos quais se insiste para a definição do homem. Se o homem é razão autocontemplativa (como pensava Hegel), toda relação sua com um objeto qualquer é alienação Se o homem é um ser natural e social (como pensava Marx), alienação é refugiar-se na contemplação. Se o homem é instinto e vontade de viver, alienação é qualquer repressão ou diminuição desse instinto e dessa vontade; se o homem é racionalidade operante ou ativa, alienação é entregar-se ao instinto. Se o homem é razão (entendida de qualquer modo), alienação é refugiar-se na fantasia; mas, se é essencialmente imaginação e fantasia, alienação é qualquer disciplina racional. Enfim, se o indivíduo humano é uma totalidade auto-suficiente e completa, alienação é qualquer regra ou norma imposta, de qualquer modo, à sua expressão. A equivocidade do conceito de alienação depende da problematicidade da noção de homem.

Partindo da explicação acima, pude vincular a palavra alienação à "perda" e à "limitação da expressão e da potencialidade". Toda vez em que o homem perde alguma coisa, tanto externa quanto interna, ou é limitado, de alguma forma, para que não venha a expressar tanto corporal quanto verbalmente, toda a potencialidade que lhe é inerente, ele se torna um alienado.

Agora estamos, em condição de explicar qual o "modus operandi" que as igrejas tem adotado para transformar os seus membros em cristãos alienados.

1 - O estudo e a exposição clara e contínua da Palavra de Deus não são incentivados. Tanto nos cultos, quanto nas festividades, o tempo é quase todo tomado por homenagens, cantores, jograis, etc., ficando pouquíssimos minutos para a Palavra de Deus. Esse estratagema evita que o cristão venham a ter um conhecimento mais profundo das Escrituras, impedindo, consequentemente, que ele venham a desenvolver uma consciência mais nítida de seu verdadeiro papel como filho de Deus.

2- Há uma intenção deliberada de impedir que os cristão venham a tomar conhecimento de seus direitos. Quase ninguém sabe que o membro tem o direito de obter uma cópia do Estatuto e do Regimento Interno da Igreja, documentos nos quais constam os direitos e os deveres dos membros e dos obreiros, assim como o modo pelo qual a igreja deve estruturada e administrada. Ninguém sabe que é um dever do pastor prestar contas das receitas e despesas da igreja. Todos são ensinados a não perguntar sobre o destino de seus dízimos, sob a alegação de que não se pergunta por algo que se paga a Deus. Quase ningúem sabe que, se for "excluído" tem o direito de defesa em uma assembléia específica. O que se dá a conhecer ao membro são apenas seus deveres.

3- Constrói-se uma doutrina, ainda que velada, da infalibilidade do pastor. Ele passa a ser visto como o santo, o profeta, o magnânimo, o perfeito, cujas ações não podem ser contestadas por ninguém. Qualquer crítica quanto à atitude do "ungido" é considerada como aberta resistência demoníaca.

4- Ensina-se ao crente que ele não deve nunca "murmurar". Deve aceitar passivamente a todas as regras do sistema, submetendo-se totalmente a elas. O mesmo é persuadido a aceitar que a benção divina só virá como resultado de sua irrestrita "obediência" (na verdade, obediência é o nome que eles dão à subserviência e à bajulação).

5- Ao cristão é ensinado que "a letra mata, mas o espírito vivifica". Distorcem assim, a Palavra de Deus, para justificar o desprezo total pela razão, como critério justo de julgamento das manifestações espirituais. Leva tempo para o cristão perceber que a letra que mata é a letra da Lei, mas não a letra das orientações apostólicas quanto à forma de julgar as doutrinas e modismos heréticos. Ensina-se que é errado julgar essas manifestações, pois o homem carnal não entende as coisas do espírito. Há uma total inversão: manifestações puramente carnais, baseadas na fantasia humana, como sopro, riso, rastejamento, quedas, são revestidas de um caráter espiritual, enquanto que um discernimento, baseado na Palavra de Deus, é uma atitude carnal. Dessa forma, toda a racionalidade é sacrificada, restando apenas um ser irracional, que é difícil identificar como sendo gente.

Eu poderia relacionar aqui outras estratégias, utilizadas por líderes perversos, para alienar o cristão de sua situação original de filho de Deus, co-administrador da obra de Deus, embaixador, herdeiro de Deus, adorador racional, sacerdote de Deus, etc.

Infelizmente, em muitas igrejas, o cristão tem de sacrificar toda a sua individualidade, bom senso, capacidade crítica e autonomia, caso queira ser aceito pelo sistema. Se não escrever, de acordo com a cartilha, está fora. Os cristãos dessas igrejas deixaram de ser gente e passaram a ser número, estatística, apenas. São como ovelhas, das quais o que se quer é apenas carne e leite. Quanto ao perigo dos lobos as devorarem, eles dizem: "que se dane".

É impressionante como essa massa incontável de alienados é facilmente controlada. São como uma manada de bois que seguem o som das buzinas, o estalo do chicote e o grito do boiadeiro. E todos obedecem, sem reclamações, sem contestações. Infelizmente desconhecem a força que têm.

Meu Deus! Quando isso vai terminar? Como foi que deixamos isso acontecer?

Pobres alienados!