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sábado, 12 de dezembro de 2009

13 DE DEZEMBRO, DIA DA BÍBLIA

Amanhã comemora-se em todo o território nacional o DIA DA BÍBLIA. Porém, poucos conhecem a origem desta data tão significativa para o povo cristão.
No intuito de melhor informar, fiz algumas pesquisas e o resultado é este:



A ORIGEM DO DIA DA BÍBLIA

Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente.

O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento – celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.

Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando.

Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.

Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.

E, graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela entidade, o Dia da Bíblia passou a ser comemorado não só no segundo domingo de dezembro, mas também ao longo de todas a semana que antecede a data. Desde dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a integrar o calendário oficial do país, graças à Lei Federal 10.335, que instituiu a celebração do Dia da Bíblia em todo o território nacional.

CIDADÃO DE SANTA BÁRBARA

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

TIRO NO PÉ

Não bastasse a Rede Globo, agora também o SBT manifesta sua oposição aos evangélicos. É óbvio que isso não é nenhuma surpresa para nós, visto que temos ciencia que não pertencemos mais a este mundo. Contudo, aqueles que intentam fazer o mal contra nós e querem a todo custo denegrir a nossa imagem, não sabem, ou se recusam a acreditar que somos especiais e que por nós, batalha aquele que nos arregimentou.

Em seu programa veiculado no dia 20 de outubro, Carlos Massa - o Ratinho - debochou dos pastores evangélicos que também tem programas na televisão.

Carlos Massa brincou dizendo que não sabia como os pastores fariam a partir de agora para abençoar os copos de água, que eles mandam colocar em cima dos televisores, já que, como as TVs de plasmas são finíssimas, não teria como colocar copos em cima dos aparelhos.


Ratinho foi mais longe e, ainda em tom de brincadeira, disse que alguns pastores devem receber “espetadas na bunda” enquanto apresentam seus programas religiosos, porque eles ficam dando pulinhos diante das câmeras, enquanto vão falando e se exaltando, justificou o apresentador.

Na participação especial do jogador Ronaldo, do Corinthians, no programa dominical de Sílvio Santos, Lívia Andrade, ao lado do patrão e dono da emissora, disse que “Kaká está pastando” ao ouvir que o craque vai virar pastor. A repercussão da afirmação foi tanta que no twitter, o apresentador da TV Globo Luciano Huck chamou a Lívia de “louca”.

PASTOR EX-HOMOSSEXUAL PARTICIPA DO PROGRAMA "NADA ALÉM DA VERDADE" E GANHA PREMIO MÁXIMO

Com o intuito d ridicularizar a fé cristã, Carlos Massa leva ao seu programa "Nada além da Verdade" exibido no dia 12 de novembro, um pastor ex-homossexual.

O programa que tinha tudo para ser vergonhoso e polêmico acabou se tornando uma ótima oportunidade de evangelização. O Pastor Júnior foi submetido a uma série de perguntas e não só foi capaz de responder a verdade, como dar um show de bíblia e rebater os argumentos de Ratinho e calar as vaias e reações negativas da platéia.

O nível das perguntas foi muito baixo e a maioria delas envolvia questões de homossexualismo ou evidenciava os conceitos errados que muitas pessoas tem contra os evangélicos. “Você acha que os gays vão para o inferno?”, “É pecado fazer sexo antes do casamento?”, “Ser assanino é um pecado pior do que ser homossexual?”, “É possível um homem viver sem pecar?”, “Sua esposa conhece todo o seu passado?” e etc.

Indagado e pressionado por Ratinho, o Pastor não se deixou ceder e as suas respostas certeiras muitas vezes deixaram o polêmico apresentador calado. Resultado: Júnior foi aprovado no detector de mentiras e junto com sua esposa recebeu o prêmio máximo do programa.

Por trás de uma figura bastante simples e humilde, os que assistiram o programa puderam ouvir palavras ousadas e inspiradas pelo Espírito Santo, que com certeza serviram para tirar dúvidas e preconceitos de muita gente.

Glória a Deus!


terça-feira, 17 de novembro de 2009

INTOLERANCIA NA ASSEMBLÉIA DE DEUS

Sou assembleiano de coração e amo minha igreja, pois foi esta que Deus mostrou-me numa visão antes de aceitar o Senhor como meu Salvador. Porém, jamais concordarei com atitudes como estas, principalmente partindo daqueles que deveriam cuidar e até dar a vida, se fosse o caso, pelas ovelhas, que são propriedades do Senhor.

O fato ocorrido é realmente deprimente e lamentável, mas que pode servir de reflexão e admoestação para aqueles que tem um zelo pela obra missionária, que no momento de escolher determinados obreiros, o façam seguindo o exemplo da igreja primitiva:

Atos 1. 2425: "E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido, Para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar".

Cena Deprimente em Mundo Novo

Intolerância pastoral na Assembleia de Deus de Mundo Novo.
É simplesmente lamentável o relato que aqui segue, em poucas linhas. Isso ainda ocorre em plena época do iluminismo, e justamente no pátio de uma das mais conceituadas denominações evangélicas do Brasil, que é a Assembleia de Deus. Família humilde, composta de 5 pessoas. O casal Claudemiro e Marli, com 3 filhos, dentre os quais uma criancinha de apenas 4 meses. Era oriunda de Mamborê e estava de viagem para Sorriso. Uma paragem em Mundo Novo, para uma visita ao tio, João Carlos. O casal não sabia que a Igreja tinha um novo pastor (eis que João Vilande pastoreia hoje a Igreja em Ibiporã), mas procurou um abrigo, para pernoitar uma noite, onde pudesse pelo menos dar um banho na pequena Cláudia Mara.

Embora com carta de recomendação, a acolhida não aconteceu, o que deixou a indefesa família desorientada. Contudo, um diácono, sem as devidas condições, acomodou todos em seu lar, derramando lágrimas copiosas, pelo mau atendimento que presenciou na tarde de 9 de novembro. A orientação dos dirigentes foi para que não dessem apoio à família, sem qualquer justificativa.

Esse fato é simplesmente deplorável, pois a Igreja tem, dentre outras funções, o dever de bem acolher as pessoas, fazendo o bem "sem olhar a quem".

Diante desse triste episódio, que foi documentado pela imprensa, cabe uma reflexão: onde está o espírito de misericórdia e de urbanidade de quem se diz "pastor de ovelhas"? Com certeza, pessoas desse naipe receberão, no momento exato a recompensa de seus atos. A lei da semeadura: "tudo o que o homem semear, isso também ceifará..." E mais na lei universal: o carma, certamente não poupará ninguém, muito menos quem se diz ter a consciência mais evoluída.

Existem pastores, e não são poucos, que preferem dar atenção aos mais ricos, e se esquecem que o Mestre Jesus veio exatamente para os mais pobres, desprovidos de esperança. "Eles" estão mais preocupados com o "Caixa da Igreja" do que propriamente com o apoio que devem dar às fiéis ovelhas, que têm sempre a lâ tosquiada. Pobres desses dirigentes cegos, cujo fim é o opróbrio, como já se viu muito por aí, diante da negligência que praticam. (JLA)

Fontes: http://imparcialnews.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=556

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

IDOLATRIA GOSPEL

Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém. (1Jo 5.21)


Eis a advertencia do Senhor para com os seus filhos nestes últimos tempos.

Mas, será que os filhos de Deus estão mesmo preocupados em obedecer tal ensinamento?

Ou será que ainda julgam que idolatria é somente prostrar-se ante uma estátua e fazer-lhe oferendas e preces?

O artigo abaixo nos dá uma clareza sobre esse assunto tão controverso no meio cristão.

vale a pena conferir:


Por Ramon Tessmann


Qualquer cristão que tem o mínimo de conhecimento bíblico entende que Deus odeia a idolatria. Em 1 Coríntios 6:9 Deus alerta que os idólatras não herdarão o Reino dos céus. Em outra parte das escrituras lemos: “Não terás outros deuses diante de mim”. (Êxodo 20:3). Podemos ficar horas e horas citando trechos bíblicos acerca da mesma verdade: Deus quer estar em primeiro lugar de nossas vidas. Aqueles que querem ser verdadeiros adoradores deverão ter olhos para um só Deus. Isto é uma verdade inquestionável.

Também é verdade que a Igreja precisa ter modelos, precisa ter exemplos de vida com Deus, exemplos em todas as áreas de liderança, pastoral, nas artes, missões etc. A estas pessoas chamamos de referenciais. Paulo era um referencial de sua época: “Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”. (Filipenses 3:17). Precisamos ter líderes que nos dirijam, que nos abençoem, que nos ajudem a chegar aos níveis já alcançados por eles, que nos dêem um norte em Deus.

Referenciais têm um enorme poder de influência sobre as pessoas como um todo. É por isso que quando algum destes referenciais cai em pecado, muitas pessoas caem em desilusão e os mais fracos tendem a abandonar a fé. Em geral, o povo é abalado quando um líder ou um referencial de grande influência comete falhas em público. E quanto maior a “bomba”, maior é o estrago. A Bíblia alerta: “Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado...” (2 Coríntios 6:3).

Um erro grandioso que a Igreja de hoje tem cometido e sofrido sérias conseqüências é o pecado da idolatria. E fazemos isso dando uma série de boas desculpas esfarrapadas. Por exemplo, quando quero idolatrar meu cantor gospel preferido, exaltando-o sobre as alturas, falo às pessoas que ele é um grande homem de Deus, um referencial para mim. Aí faço desta pessoa meu ídolo, tendo em casa um altar para ele, com todos os seus CDS e livros, com todos os seus artigos escritos, com uma foto autografada, uma camisa do fã-clube e outros apetrechos que farão parte do meu devocional a este ídolo. Assim a pessoa acaba se tornando um idólatra, tornado seu próprio irmão na fé num deus. Atenção: Adorar também significa “devotar a vida”.

Não há outras palavras para se dizer uma verdade dura que já está sendo ecoada no Brasil: a Igreja brasileira fez de seus referenciais grandes ídolos como o bezerro de ouro erguido pelo povo de Israel no deserto (Êxodo 32:4). Isto nós fizemos e por isso estamos pagando um preço tão caro. A Lei da Semeadura está valendo ainda hoje. A Igreja plantou idolatria, vai colher coisa ruim, maldição, destruição. Disto não duvidamos.

A Idolatria Evangélica Gospel Brasileira permitiu este show de horrores:

- Ídolos gospel que não “ministram” por menos de 15, 20, 30 mil reais.

- Ídolos gospel que decidiram por loucura própria fazer uma lista de exigências que nem Jesus, Paulo ou João fizeram quando exerciam seu ministério: hotéis 5 estrelas, frutas tropicais, água mineral de marcas específicas, dezenas de seguranças, carro blindado... e outras coisas que não vou pôr aqui pois não vão acreditar em mim.

- Ídolos gospel que são indiferentes e preconceituosos com certas cidades, regiões, raças, e condição espiritual. Por exemplo: tem gente que não “ministra” em certos lugares porque há muita frieza espiritual, eles só querem “ministrar” em lugares que já estão “avivados”.

- Ídolos gospel que se isolam da liderança espiritual de sua igreja para não precisar responder a ninguém sobre seus trambiques e pecados. Aparentemente chegaram num nível tão alto que não precisam mais de pastor e de igreja para acompanhá-los, agora podem caminhar sozinhos. Por isso temos visto tanto insubmissão e rebeldia em “ministério grande”.

Quem é o responsável por este show de horrores? Quem é o culpado? Penso que o culpado somos todos nós que fazemos parte da igreja pois temos alimentado nossos ídolos. Damos a eles o que eles pedem, e é por isso que as exigências aumentam a cada dia. Enquanto pagamos 25 mil reais pra um irmão cantar num evento, deixamos missionários morrerem de fome aqui no Brasil e lá fora. E ainda dizemos: se o missionário passa fome é porque está em desobediência. Quanta hipocrisia!

A coisa está tão feia que ninguém pode denunciar os pecados da igreja. Se alguém se levanta contra essa pouca vergonha dos absurdos cachês e exigências, dos pecados escondidos, da rebeldia contra os pastores, da idolatria escrachada, da tietagem é rapidamente apedrejado pelos idólatras daquele determinado “deus gospel”. É igualzinho no Velho Testamento: “não desrespeite o meu deus que eu não desrespeito o seu”.

Meus irmãos não me entendam mal. Não me interpretem mal. Estou aqui tecendo pesadas críticas contra a idolatria. Estou denunciando o pecado, não o pecador! É disso que tenho nojo, e é contra este terrível pecado que temos que lutar. Se a Igreja não acordar colherá frutos tenebrosos. Se sabemos da existência de um Deus verdadeiro, se conhecemos o seu amor, e o trocamos deliberadamente por outros deuses, vamos pagar caro por isso. Aliás, já estamos pagando caro por isso!

Deixe-me fazer algumas perguntas que atualmente tem feito meu coração doer: - Quanto Jesus cobrou para exercer seu ministério e morrer na cruz por nós? Qual foi o cachê que Paulo cobrou para ser aprisionado junto com Silas nas piores prisões da época? Quais foram as exigências de nossos irmãos que morreram recentemente na China por não negarem o Evangelho? Quanta glória Jesus quis tomar para si quanto o chamaram de bom mestre? Quantas viagens Paulo negou por não atenderem suas exigências?

Precisamos urgentemente de referenciais que apontem para Deus. Precisamos de mártires. Precisamos de humildade, simplicidade e pureza de espírito. Precisamos nos arrepender. Precisamos saber que “...o viver é Cristo, e o morrer é lucro”. (Filipenses 1:21) Quanto aos ídolos de ouro que levantamos... não precisamos deles!

"Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes". (Gênesis 35:2)

Um abração em Cristo Jesus


Ramon Tessmann

http://www/ ramontessmann.com.br

sábado, 31 de outubro de 2009

HALLOWEEN GOSPEL


Sem sombras de dúvidas estamos mesmo nos tempos do fim onde o multiplicar da iniquidade tem esfriado a fé de muitos e, consequentemente levado o "povo de Deus" a cometer as mais terríveis abominações.

Hoje, aquilo que antes era certo está errado e o que era errado está sendo aceita em muitas igrejas como certo.

O artigo abaixo me chamou muita atenção e quero compartilhar e ao mesmo tempo alertar as lideranças de nossas igrejas para o mal que sorrateiramente espreita o rebanho do Senhor que Ele resgatou com o seu próprio sangue.

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Em um ambiente marcado por poucas luzes, ao som de muito thrash metal, numa decoração onde abóboras se fazem presentes, dezenas de jovens vestidos de preto,dançam efusivamente naquilo que denominam de Festa de Elohin, vulgarmente conhecido como Halloween Gospel.

Ficou surpreso? Pois é, eu também! Parece que alguns dos evangélicos continuam teimando em se superar quanto as suas invencionices.

Infelizmente em nome da espiritualidade e do gospel, a fé bíblica-cristã tem sido comercializada de modo escandaloso. Ah! Preciso lhe confessar uma coisa: Estou cansado dessa coisa denominada “Gospel”! Estou farto de gente que se locupleta em nome de Deus! Estou cansado do mercantilismo evangélico, da prosperidade desprovida da ética, bem como dos profetas mercadores dessa geração.

Prezado leitor, sem sombra de dúvidas, as sandices cometidas por alguns que tomam o nome de Deus, nos deixam profundamente envergonhados. Ora, é imprescindível que entendamos que do ponto de vista bíblico não se é possível misturar o santo com o profano, até porque, o que está por trás do Halloween são pressupostos absolutamente demoníacos, os quais se contrapõem veementemente a todo conceito evangélico-cristão.

Por favor, pare e pense comigo:

“Os celtas acreditavam que na noite de 31 de outubro as leis do tempo e do espaço eram suspensas. Nesta data comemorava-se o ano novo dos feiticeiros. Por causa disto, os espíritos vagavam soltos e os mortos visitavam seus antigos lares para exigirem comida. Havia também no fim de outubro o festival da colheita, conhecido como “Samhain”, também chamado de “O Senhor dos mortos”, onde se faziam grandes fogueiras para assustar os espíritos. Para que estes fossem embora, as pessoas saiam pelas ruas carregando velas acesas e nabos esculpidos com rostos humanos, vestidos de modo mais assustador possível. Nos Estados Unidos o Halloween chegou no século 19, e o nabo foi substituído pela abóbora, fruto mais comum que o primeiro. Tanto o nabo quanto a abóbora são símbolos de imortalidade e juntando-se ao preto que significa a morte em muitas culturas, fazem o par perfeito para o ritualismo macabro e demoníaco. Na década de 20 a antiga tradição virou brincadeira e hoje é uma das principais festas do país. Crianças saem fantasiadas pelas ruas batendo nas portas, dizendo “trick or treat” literalmente travessuras ou bons tratos, para ganhar doces, tudo isto nos dia das bruxas”.

Com esse background histórico lhe pergunto: O que o santo evangelho de Cristo tem haver com isso? Claro que nada.

Amados, 31 de outubro não é dia para se comemorar ou celebrar o Halloween dos “evangeli-wicca”, antes pelo contrário, esta data obrigatoriamente deveria remeter-nos aos idos de 1517, quando o monge alemão Martinho Lutero afixou às portas do castelo de Wittenberg as 95 teses denunciando as indulgências e os excessos da Igreja Católica, dando inicio a Reforma Protestante.

Dia 31 de outubro se aproxima e com ele a possibilidade de refletirmos a luz da história sobre o significado e importância da Reforma. Acredito piamente que os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos, até porque, somente assim, poderemos novamente sair deste momento preocupante e patológico da Igreja evangélica.

Uma nova reforma Já!

Soli Deo Gloria.


terça-feira, 30 de junho de 2009

FAMÍLIA - PROJETO DE DEUS

Vivemos os tempos dificeis que o Espírito Santo revelou a Paulo. É com muito pesar que vejo a banalização daquilo que é sagrado, que foi instituído por Deus como o casamento, bem como a inversão dos valores até mesmo por aqueles que se dizem cristãos e servos do Deus vivo.

A família foi a primeira instituição estabelecida por Deus e, creio que como seus filhos devemos lutar com todas as nossas forças para preservá-la. Afinal, fazemos parte de uma igreja santa e a igreja é formada por famílias.

Malaquias 2: 10-17

"10 Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? Por que agimos aleivosamente cada um contra seu irmão, profanando a aliança de nossos pais?
11 Judá tem sido desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do SENHOR, o qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho.
12 O SENHOR destruirá das tendas de Jacó o homem que fizer isto, o que vela, e o que responde, e o que apresenta uma oferta ao SENHOR dos Exércitos.
13 Ainda fazeis isto outra vez, cobrindo o altar do SENHOR de lágrimas, com choro e com gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão.
14 E dizeis: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança.
15 E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade.
16 Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.
17 Enfadais ao SENHOR com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada, ou, onde está o Deus do juízo?”


Talvez o texto acima seja menosprezado por alguns defensores do divórcio, pelo mesmo se encontrar arraigado no Velho Testamento. Contudo, analisando o casamento à Luz da hermenêutica genuinamente bíblica, vamos entender que o casamento é uma aliança que teve a sua legitimidade no Antigo Testamento e continua no Novo Testamento sem perder a sua essência. Por ser uma aliança, que é um compromisso firmado perante Deus e a sociedade, somente a morte será capaz de quebrar esse acordo.

Jesus foi enfático quanto a posição do divórcio: “o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Marcos 10.9).Existem três instituições que Deus estabeleceu na esfera humana; a família, a nação e a igreja. A família foi a primeira a ser criada; as outras duas dependem dela.

O casamento ou matrimônio foi criado por Deus, confirmado por Jesus; é explanado pela Bíblia e efetuado pela Igreja e pela sociedade.

O QUE É O CASAMENTO?

Segundo o ensino geral da Sagradas Escrituras, o casamento é individualmente uma escolha. Se essa não for dirigida por Deus, os conjugues poderão ter sérios problemas pelo resto da vida.

Daí, a necessidade de se esperar em Deus e orar em busca do parceiro(a) ideal, como o fizeram os santos do passado.

Do ponto de vista social, o casamento é um contrato ou uma aliança feito entre um homem e uma mulher, na presença do Senhor, da família e da sociedade.

A FAMÍLIA COMO O ALICERCE DA IGREJA DE DEUS (Ef 5.29-32).

Observamos neste texto que a família cristã aparece como destaque e a Igreja é mencionada cinco vezes e, portanto ela deve ser a escola do lar por excelência. Antes de Deus estabelecer a Igreja historicamente, Ele constituiu a família. Na realidade, a Igreja, no aspecto atual e terreno, procede do lar, ou seja: da família e sem família não há igreja.

PERIGOS QUE AMEAÇAM A FAMÍLIA E A IGREJA

a) - Casamento misto: (Ed 9.1,2 1Co 7.39. 2Co 6.14).
b) - Divórcio:

Por que o divórcio torna-se um perigo para a família e a igreja?

O Divórcio arranca os alicerces do casamento quebrando a aliança firmada por dois seres, que passaram a ser uma só carne perante o Senhor.

A bíblia não encobre nem defende erros humanos, ainda que cometidos involuntariamente.

O divórcio é condenado por Deus e também o deve ser pelos ministros do Evangelho, constituídos por Ele aqui na terra para defenderem a ortodoxia da sua Palavra (Ml 2.16).

Deus não criou o divórcio nem ordenou a sua prática (Mt. 19.3-4). Ele tem contribuído para a separação entre pais e filhos, e a destruição da personalidade humana.

O divórcio torna os filhos do casal traumatizados e desajustados moral e espiritualmente. Ele não é regra nem exceção; é transgressão.

O divórcio geralmente é uma opção por casais que estão atravessando problemas conjugais, como sendo o caminho mais fácil. Porém a determinação do Senhor aos casais problemáticos, dada por intermédio de Paulo é: “ Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher” (1Corintios 7.10,11).

Deus nunca ordenou a prática do divórcio, ao contrário; seu preceito em relação ao casal é: “O que Deus ajuntou, não o separe o homem”(Mt.19.6).

O divórcio é uma profanação (Ml 2.10,11). Repudiar o cônjuge e casar com outro não é permitido na Dispensação da Graça (1Co 7.10,11)

DEVE O CRISTÃO SE DIVORCIAR E CASAR NOVAMENTE?

Não! Apesar de ser um direito social adquirido, legislado, sancionado através de leis em vigor em quase todo o mundo inclusive no Brasil; no entanto, não devemos esquecer que a Igreja constitui um povo diferente (1Co 10.32); uma nação santa (1Pe 2.9). Suas leis não foram inspiradas por homens profanos, mas pelo próprio criador e escritas por santos de Deus (2Pe 1.21).

“Qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada, também comete adultério”(Mt.19.9).

Para um cônjuge contrair um segundo casamento, é necessário que o outro consorte esteja morto (Rm 7.2; 1Cor 7.39).

POR QUE DEUS CONDENA O DIVÓRCIO?

Por que ele é contrário ao plano que Deus estabeleceu para a família; é cruel para o cônjuge rejeitado, e injusto para os filhos (Mt 19.3). Se o divórcio se tornou maldição no tempo de Malaquias, também o é nos dias de hoje.

O casamento foi instituído por Deus, com o propósito de preservar o casal unido, consagrado e santificado. Entretanto, essas leis foram violadas pelos homens que buscam seus próprios interesses.

Nunca esqueça que o divórcio entrou no mundo pela dureza do coração dos homens, mais não pela vontade de Deus (Mt 19.8).

segunda-feira, 1 de junho de 2009

HERÓIS DA FÉ

Neste espaço, quero prestar minha homenagem a quem dedicou sua vida a traduzir a Palavra de Deus, que muito tem colaborado para o conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo

JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

Entre a grande maioria dos evangélicos do Brasil, o nome de João Ferreira de Almeida está intimamente ligado às Escrituras Sagradas. Afinal, é ele o autor (ainda que não o único) da tradução da Bíblia mais usada e apreciada pelos protestantes brasileiros.

Disponível aqui em duas versões publicadas pela Sociedade Bíblica do Brasil - a Edição Revista e Corrigida e a Edição Revista e Atualizada - a tradução de Almeida é a preferida de mais de 60% dos leitores evangélicos das Escrituras no País, segundo p
esquisa promovida por A Bíblia no Brasil.


Se a obra é largamente conhecida, o mesmo não se pode dizer a respeito do autor. Pouco, ou quase nada, se tem falado a respeito deste português da cidade de Torres de Tavares, que morreu há 300 anos na Batávia (atual ilha de Java, Indonésia).

O que se conhece hoje da vida de Almeida está registrado na "Dedicatória" de um de seus livros e nas atas dos presbitérios de Igrejas Reformadas (Presbiterianas) do Sudeste da Ásia, para as quais trabalhou como pastor, missionário e tradutor, durante a segunda metade do século XVII.

De acordo com esses registros, em 1642, aos 14 anos, João Ferreira de Almeida teria deixado Portugal para viver em Málaca (Malásia). Ele havia ingressado no protestantismo, vindo do catolicismo, e transferia-se com o objetivo de trabalhar na Igreja Reformada Holandesa local.

Tradutor aos 16 anos

Dois anos depois, começou a traduzir para o português, por iniciativa própria, parte dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol. Além da Versão Espanhola, Almeida usou como fontes nessa tradução as Versões Latina (de Beza), Francesa e Italiana - todas elas traduzidas do grego e do hebraico.

Terminada em 1645, essa tradução de Almeida não foi publicada. Mas o tradutor fez cópias à mão do trabalho, as quais foram mandadas para as congregações de Málaca, Batávia e Ceilão (hoje Sri Lanka). Mais tarde, Almeida tornou-se membro do Presbitério de Málaca, depois de escolhido como capelão e diácono daquela congregação.

No tempo de Almeida, um tradutor para a língua portuguesa era muito útil para as igrejas daquela região. Além de o português ser o idioma comumente usado nas congregações presbiterianas, era o mais falado em muitas partes da Índia e do Sudeste da Ásia. Acredita-se, no entanto, que o português empregado por Almeida tanto em pregações como na tradução da Bíblia fosse bastante erudito e, portanto, difícil de entender para a maioria da população.

Essa impressão é reforçada por uma declaração dada por ele na Batávia, quando se propôs a traduzir alguns sermões, segundo palavras, "para a língua portuguesa adulterada, conhecida desta congregação".

Perseguido pela Inquisição, ameaçado por um elefante

O tradutor permaneceu em Málaca até 1651, quando se transferiu para o Presbitério da Batávia, na cidade de Djacarta. Lá, foi aceito mais uma vez como capelão, começou a estudar teologia e, durante os três anos seguintes, trabalhou na revisão da tradução das partes do Novo Testamento feita anteriormente.

Depois de passar por um exame preparatório e de ter sido aceito como candidato ao pastorado, Almeida acumulou novas tarefas: dava aulas de português a pastores, traduzia livros e ensinava catecismo a professores de escolas primárias.

Em 1656, ordenado pastor, foi indicado para o Presbitério do Ceilão, para onde seguiu com um colega, chamado Baldaeus. Ao que tudo indica, esse foi o período mais agitado da vida do tradutor.

Durante o pastorado em Galle (Sul do Ceilão), Almeida assumiu uma posição tão forte contra o que ele chamava de "superstições papistas", que o governo local resolveu apresentar uma queixa a seu respeito ao governo de Batávia (provavelmente por volta de 1657).
Entre 1658 e 1661, época em que foi pastor em Colombo, ele voltou a enfrentar problemas com o governo, o qual tentou, sem sucesso, impedi-lo de pregar em português.

O motivo dessa medida não é conhecido, mas supõe-se que estivesse novamente relacionado com as idéias fortemente anti-católicas do tradutor.

A passagem de Almeida por Tuticorin (Sul da Índia), onde foi pastor por cerca de um ano, também parece não ter sido das mais tranqüilas. Tribos da região negaram-se a ser batizadas ou ter seus casamentos abençoados por ele. De acordo com seu amigo Baldaeus, o fato aconteceu porque a Inquisição havia ordenado que um retrato de Almeida fosse queimado numa praça pública em Goa.

Foi também durante a estada no Ceilão que, provavelmente, o tradutor conheceu sua mulher e casou-se. Vinda do catolicismo romano para o protestantismo, como ele, chamava-se Lucretia Valcoa de Lemmes (ou Lucrecia de Lamos).

Um acontecimento curioso marcou o começo de vida do casal: numa viagem através do Ceilão, Almeida e Dona Lucretia foram atacados por um elefante e escaparam por pouco da morte. Mais tarde, a família completou-se, com o nascimento de um menino e de uma menina.

Idéias e personalidade

A partir de 1663 (dos 35 anos de idade em diante, portanto), Almeida trabalhou na congregação de fala portuguesa da Batávia, onde ficou até o final da vida. Nesta nova fase, teve uma intensa atividade como pastor.

Os registros a esse respeito mostram muito de suas idéias e personalidade. Entre outras coisas, Almeida conseguiu convencer o presbitério de que a congregação que dirigia deveria ter a sua própria cerimônia da Ceia do Senhor.

Em outras ocasiões, propôs que os pobres que recebessem ajuda em dinheiro da igreja tivessem a obrigação de freqüentá-la e de ir às aulas de catecismo. Também se ofereceu para visitar os escravos da Companhia das Índias nos bairros em que moravam, para lhes dar aulas de religião - sugestão que não foi aceita pelo presbitério - e, com muita freqüência, alertava a congregação a respeito das "influências papistas".

Ao mesmo tempo, retomou o trabalho de tradução da Bíblia, iniciado na juventude. Foi somente então que passou a dominar a língua holandesa e a estudar grego e hebraico. Em 1676, Almeida comunicou ao presbitério que o Novo Testamento estava pronto.

Aí começou a batalha do tradutor para ver o texto publicado - ele sabia que o presbitério não recomendaria a impressão do trabalho sem que fosse aprovado por revisores indicados pelo próprio presbitério. E também que, sem essa recomendação, não conseguiria outras permissões indispensáveis para que o fato se concretizasse: a do Governo da Batávia e a da Companhia das Índias Orientais, na Holanda.

Exemplares destruídos

Escolhidos os revisores, o trabalho começou e foi sendo desenvolvido vagarosamente. Quatro anos depois, irritado com a demora, Almeida resolveu não esperar mais - mandou o manuscrito para a Holanda por conta própria, para ser impresso lá. Mas o presbitério conseguiu parar o processo, e a impressão foi interrompida.

Passados alguns meses, depois de algumas discussões e brigas, quando o tradutor parecia estar quase desistindo de apressar a publicação de seu texto, cartas vindas da Holanda trouxeram a notícia de que o manuscrito havia sido revisado e estava sendo impresso naquele país.

Em 1681, a primeira edição do Novo Testamento de Almeida finalmente saiu da gráfica. Um ano depois, ela chegou à Batávia, mas apresentava erros de tradução e revisão. O fato foi comunicado às autoridades da Holanda e todos os exemplares que ainda não haviam saído de lá foram destruídos, por ordem da Companhia das Índias Orientais.

As autoridades Holandesas determinaram que se fizesse o mesmo com os volumes que já estavam na Batávia. Pediram também que se começasse, o mais rápido possível, uma nova e cuidadosa revisão do texto.

Apesar das ordens recebidas da Holanda, nem todos os exemplares recebidos na Batávia foram destruídos. Alguns deles foram corrigidos à mão e enviados às congregações da região (um desses volumes pode ser visto hoje no Museu Britânico, em Londres). O trabalho de revisão e correção do Novo Testamento foi iniciado e demorou dez longos anos para ser terminado.

Somente após a morte de Almeida, em 1693, é que essa segunda versão foi impressa, na própria Batávia, e distribuída.

Ezequiel 48.21

Enquanto progredia a revisão do Novo Testamento, Almeida começou a trabalhar com o Antigo Testamento. Em 1683, ele completou a tradução do Pentateuco (os cinco primeiros livros do Antigo Testamento). Iniciou-se, então, a revisão desse texto, e a situação que havia acontecido na época da revisão do Novo Testamento, com muita demora e discussão, acabou se repetindo. Já com a saúde prejudicada - pelo menos desde 1670, segundo os registros --, Almeida teve sua carga de trabalho na congregação diminuída e pôde dedicar mais tempo à tradução. Mesmo assim, não conseguiu acabar a obra à qual havia dedicado a vida inteira.

Em 1691, no mês de outubro, Almeida morreu. Nessa ocasião, ele havia chegado até Ezequiel 48.21. A tradução do Antigo Testamento foi completada em 1694 por Jacobus op den Akker, pastor holandês. Depois de passar por muitas mudanças, ela foi impressa na Batávia, em dois volumes: o primeiro em 1748 e o segundo, em 1753.

Fonte: A Bíblia no Brasil, nº. 160, 1992, p. 14.

http://pastoralexandrefarias.blogspot.com/2008/04/heris-da-f-joo-ferreira-de-almeida.html

quinta-feira, 28 de maio de 2009

AS BENÇÃOS O ACOMPANHARÃO

“...e todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, se ouvires a voz do Senhor teu Deus” Dt 28.2

A partir do momento em que recebi ao Senhor Jesus como meu Senhor e Salvador, Deus mudou o curso da história de minha vida. De uma forma incrível a minha sorte foi mudada como segue:

PROFISSÃO: Eu não tinha profissão e muito menos emprego fixo. Desde os 13 anos fui um batalhador. Trabalhei plantando capim em pasto de fazenda e, depois trabalhei como ajudante de colhedor de frutos de dendê na plantação da Denpasa. Aos 15 anos trabalhei em uma serraria como puxador de tábuas. Era um serviço perigoso e pesado para alguém da minha idade e meus pais eram contrários, mais eu os convencia que precisava trabalhar, pois era o filho mais velho de oito irmãos menores e que precisava ajudar no orçamento familiar, já que meu pai ganhava apenas o salário mínimo. Aos 16 anos comecei a trabalhar como ajudante de carroceria de caminhão, onde aprendi a dirigir. Fiquei 07 anos neste serviço ganhando apenas o básico para o meu sustento e de minha família.

Aos 22 anos, tive a felicidade de receber o Senhor Jesus e, a partir daí as coisas começaram a mudar. Aceitei ao Senhor no dia 29 de julho de 1987 e no mês seguinte fui procurado por um senhor conhecido como Eduardo. Ele soube que eu já sabia dirigir e decidiu dar-me uma ajuda no sentido de adquirir minha habilitação. No mês de outubro deste mesmo ano eu já estava com minha primeira habilitação de categoria “C” que permitia dirigir caminhão de carga.

Neste caminhão aprendi a dirigir

Neste caminhão trabalhei até ser chamado à Denpasa

Neste mesmo mês fui chamado a fazer um teste pra motorista na empresa Denpasa. Era apenas uma vaga e havia quatro candidatos, todos profissionais de carreira e eu praticamente um amador. Dos quatro, além de mim, havia outro crente em Jesus. Era o irmão Geraldo Macedo de saudosa memória. Fizemos todos os testes e para provar que Deus estava conosco como prometeu, dentre os quatro profissionais, só nós dois fomos aprovados. Agora, de imediato só havia uma vaga e, como o irmão Geraldo estava desempregado e eu ainda trabalhava num caminhão, decidimos que ele ficaria com a vaga e assim foi feito.

Continuei trabalhando no caminhão e depois de um ano eu estava num culto de mocidade na congregação de Livramento num dia de sábado quando o irmão Geraldo me disse: Irmão! Vá na Denpasa que surgiu outra vaga e eles estão lhe aguardando. Na segunda-feira me apresentei na empresa e, como eu já havia anteriormente feito todos os testes o responsável pelo setor de motoristas disse que eu não precisava fazer novos testes e que era só apresentar os documentos e começar a trabalhar. Porém, o gerente da empresa não concordou e asseverou que eu precisava fazer novos testes, desta feita em caminhão de porte médio e assim ficou decidido.

No dia marcado para os testes, por providencia divina, eu não fui avisado da hora do exame que era às 14:00 do dia 26 de outubro de 1988. Neste dia, exatamente na hora designada eu fui a empresa para saber o dia e hora do exame. Fui dirigindo o caminhão que trabalhava e no momento que cheguei á empresa o gerente me viu no caminhão e perguntou se eu há muito tempo trabalhava naquele veículo. Então, ele disse: Não precisa mais fazer teste nenhum, passa amanhã e trás todos os documentos e começa a trabalhar imediatamente.

No dia 27 de outubro de 1988 eu era admitido na empresa Denpasa, ficando ali até o ano de 2006, quando fui solicitado a trabalhar na Rajá Frutas, desta feita como gerente administrativo onde estou até hoje graças a Deus.

terça-feira, 31 de março de 2009

NOVA VIDA COM JESUS


“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2Corintios 5.17).

Agora, com esta nova vida, comecei a participar ativamente das atividades da igreja como se quisesse recuperar todo o tempo perdido. Nunca vou esquecer-me dos meus primeiros passos na fé. Betel, a congregação que fiz parte durante 20 anos desde minha conversão, nasceu ao lado da humilde casa do irmão Isáias do Carmo. Bancos rústicos, piso cimentado, sem uma das paredes laterais, mais ali sentíamos Deus operar.

Começamos a participar ativamente da Escola Bíblica Dominical, e nela, adquiri entendimento e edificação para minha vida espiritual. Nunca me esquecerei de meu primeiro professor, irmão João Siqueira, que com paciência e zelo nos ministrava as aulas dominicais com quem aprendi bastante.

Em um culto de santa ceia o pastor Olivar Barbalho notou que não havia grupo de jovens e perguntou ao dirigente o que estava faltando. Então, eu e minha esposa fomos questionados se aceitaríamos formar um grupo de jovens e liderá-los. Como já havia trabalhado como presidente de Movimento Jovem na igreja católica pensei que não haveria dificuldades e aceitamos a chamada. Com muita alegria eu e minha esposa passamos a orar e pedir a direção de Deus, bem como o nome que daríamos ao conjunto jovem.

E, numa lição da escola dominical, minha atenção foi voltada para uma frase que dizia: “SHEKINAH, a manifestação visível da glória de Deus”. Disse comigo: Este será o nome do conjunto! Falei a minha esposa e ela também gostou, levamos ao conhecimento do dirigente que por sua vez levou-o ao pastor e então, no dia 22 de dezembro de 1987 é consagrado o Conjunto Jovem de Betel denominado SHEKINAH, sendo eu o primeiro assistente e minha esposa a vice-assistente.

Trabalhamos e em pouco tempo, já estávamos com uns 30 jovens.

Enfim, iniciamos os trabalhos de construção do definitivo templo. Era grande a alegria quando aos domingos nos reuníamos em mutirões para construir a casa de Deus. Vale o ditado que diz “A União faz a Força!”, e foi nessa união que em pouco tempo, apesar dos poucos recursos financeiros e materiais, conseguimos acabar o santuário de Deus, hoje denominada: CONGREGAÇÃO BETEL!

Congregação BETEL


Quando mudamos para o templo, houve a necessidade de realizarmos culto de treinamento de mocidade. Como eu não tinha experiência nessa área, o irmão Argemiro se prontificou a nos ajudar e, aos domingos à tarde ele nos acompanhava ao templo e ali nos orientava como fazer o trabalho. Agradeço de coração o seu esforço. Iniciamos os cultos de treinamento e Deus confirmava sua presença em nosso meio. Aos domingos, o culto praticamente começava às 17:00 se estendendo até às 21:00 e não enfadava ninguém, pelo contrário, havia renovação em cada vida.

quinta-feira, 26 de março de 2009

DEUS DE MILAGRES

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O Deus a quem sirvo não mudou. Ele opera milagres verdadeiramente na vida daqueles que nEle crêem.
Testemunho isso, porque a minha vida e de minha família é um verdadeiro milagre das mãos de Deus.

Neste espaço, mencionarei alguns para a glória do Nome do Senhor:

1º MILAGRE – A RESSURREIÇÃO DA SUELLEN
Como anteriormente relatei Deus já tinha projetos para comigo e eu não o sabia.
Tudo começou quando eu conheci a minha esposa Marlene, a qual não tenho dúvidas, que foi Deus que a preparou para mim. Conhecemo-nos bem jovens e então, um grande amor nasceu entre nós.
Por não termos conhecimento de Deus e sua Palavra, nos ajuntamos sem a benção do casamento, e por isso, atravessamos algumas dificuldades.
Da nossa união veio a nossa filha Suellen, (foto à esquerda), que no momento de vir ao mundo, houve complicações no parto e ela foi dada como morta. Não me conformei em perder a minha filha, o primeiro fruto de nosso amor. Mesmo sem ter intimidade com Deus, roguei a Ele a sua misericórdfia pois sabia que Ele poderia devolver a vida de minha filha. A minha fé se deu em virtude de uma literatura que foi dada a minha esposa por um crente e ela por sua vez a colou no espelho de nossa cama. Todas às vezes que eu me deitava, meus olhos iam direto na mensagem contida naquele folheto que dizia: DEUS É QUEM DÁ A VIDA.

Naquele momento de aflição, lembrei-me dessas palavras e pedi o socorro dEle. E, nesse dia, 26 de março de 1985, Deus começou a revelar seu plano em nossas vidas restituindo a vida da Suellen milagrosamente.

Esse foi o primeiro milagre de Deus revelado em minha vida.

2º MILAGRE - A CURA DO ULYSSES

Dois anos depois nasce o Ulysses e foi aí que eu vi a mão de Deus operar maravilhosamente. Nessa época, o Brasil passava por uma recessão e os alimentos, inclusive o leite sumiu das prateleiras dos supermercados. Então, tive que enfrentar imensas filas para conseguir uma espécie de leite importado de má qualidade para alimentar o bebê. O resultado disso é que ele com apenas seis meses de vida contraiu infecção intestinal e após passar por dois hospitais públicos e uma clínica particular, foi sentenciado pelos médicos como sem solução, pois, na sua idade a infecção estava avançada e ele não tinha mais como resistir.Trazido de volta para casa, começou a ter ânsias de morte.
Quando tudo parecia perdido, Deus revela o seu infinito amor. Na tarde daquele dia, vieram até minha casa três senhoras que faziam parte do Círculo de Oração Lírio dos Vales da Congregação Betel. Ao tomarem conhecimento da situação, pediram-me permissão para orar pelo bebê, pois conheciam a minha forma de doutrina e respeitavam a minha posição religiosa. 

A princípio, pelo orgulho que tinha, não quis ceder, porém, vendo o meu filho moribundo e que não tinha nada a perder, permiti que orassem por ele. Elas perguntaram seu eu cria que Deus poderia restaurar a saúde dele. Fiquei calado. Então, perguntaram pela segunda vez se eu podia crer num milagre. E, como religioso que era disse que sim. Então, perguntaram se eu possuía um exemplar da Bíblia Sagrada. Eu afirmei que sim, pois minha posição na igreja exigia que assim fosse. Pediram-me para lê-la. Apanhei então minha Bíblia de tradição católica e a li. 

Perguntaram se eu sabia orar. Respondi que não. Então pediram para que eu acompanhasse-as enquanto elas oravam. Impondo as mãos sobre o bebê, começaram a suplicar com rogos e lágrimas e eu achei estranho tudo aquilo, pois na minha igreja não tinha nada daquilo. Por uns cinco minutos elas clamaram a Deus e então me pediram que anotasse o nome do bebê em um pedaço de papel o que o fiz. Então, elas saíram e disseram: vamos agora à igreja e ali vamos continuar a interceder por seu filho e creia que o milagre vai acontecer.

Era isso por volta das 14:00 hs. do dia 23 de julho de 1987. Uns quinze minutos depois que elas se retiraram, um ar de esperança encheu meu coração e eu pedi para que minha esposa fizesse um pouco de leite e o desse ao bebê. Ela estranhou aquilo e me disse: como? Ele não ingere nada há duas semanas. Nem soro seu corpo aceita mais. Mais eu insisti, como se algo me impulsionasse a fazer aquilo. 

Então, diante de minha insistência ela o fez e eu fui assentar-me debaixo de uma árvore que havia no quintal de casa. Minutos depois ouvi o seu chamado um pouco assustada e pensei que meu filho havia morrido. Então, ela me disse: Venha ver, ele tomou todo o leite. -Não acredito., eu disse. -Sim, é verdade venha ver. Ela pôs mais leite em um vasilhame e o colocou em sua boca e ele havidamente bebeu todo o leite. Assustado perguntei a minha esposa. Terá sido a oração das mulheres? Você ainda tem dúvidas? Ela me disse.

Milagrosamente meu filho se restabeleceu e eu muito alegre solicitei novamente a presença dos crentes em minha casa. O fato foi comunicado à igreja, e o dirigente local, irmão Waldemar Ribeiro, suspendeu o culto da quarta-feira e convocou a igreja a se reunir em meu Lar para prestar ação de graças ao Senhor pela cura de meu filho (foto à esquerda).
Quando chegou o dia de realizar o culto e estando meu filho completamente curado, arrependi-me de ter solicitado a presença dos crentes em minha casa, devido a minha posição religiosa.
Como não podia desmarcar, tentei fugir da responsabilidade. Peguei minha esposa e filhos e fui pra casa de minha mãe, pensando que, quando os crentes chegassem em minha casa e não vendo ninguém ali voltariam e não realizariam o culto e depois eu dava uma desculpa.
Porém, os planos de Deus não podem ser frustrados. O coração do homem faz planos, mas a resposta certa dos lábios vem do senhor.

3º MILAGRE - MINHA CONVERSÃO E NOVO NASCIMENTO.
"Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus"
(João 3 : 3).
O Novo nascimento é uma exigência divina para que tomemos posse do reino dos céus que Jesus preparou. Essa singular experiência aconteceu comigo no dia 29 de julho de 1987, justamente no dia em que tentei fugir da minha responsabilidade. Aquele dia estava marcado na agenda de Deus e eu não tinha pra onde escapar. Aleluia".

Creio que não há milagre maior do que uma vida transformada pelo poder do sangue que Jesus derramou na cruz
Era uma noite de quarta-feira quando isso aconteceu e, confesso, lutei para que isso não acontecesse, mas operando Deus quem impedirá?

E, ao retornar da casa de minha mãe, encontrei os crentes reunidos no alpendre de casa. Chovia naquela noite, mas eles estavam determinados e já haviam iniciado o culto. Pedi-lhes desculpas pelo que havia feito e acompanhei a celebração do culto. Lembro-me que no início do culto uma das senhoras que orou pelo Ulysses cantou um hino, cuja letra do refrão diziam assim:

"Meu amigo hoje tu tens a escolha / vida ou morte qual vais aceitar / amanhã pode ser muito tarde/ hoje Cristo te quer libertar".

Eu estava muito apreensivo, pois era a primeira vez que participava de uma reunião de crentes e, confesso que pedia a Deus para o tempo passasse rápido e acabasse logo o culto para eu me ver livre da obrigação.

Perto das 21:00hs, o dirigente convoca a igreja para orar pelo encerramento do culto e eu fiquei aliviado. Porém, nesta exata hora vai passando na frente de minha casa um jovem obreiro, hoje pastor Paulo Jackes. Ao ver que estavam realizando um culto parou alí, e como ele era conhecido do dirigente, este o chamou para orar finalizando o culto. Antes, porém, ele questiona o porque do culto alí naquele dia, já que era dia de culto na igreja. Disseram-lhe o motivo e, então ele se vira para mim e me lança o convite.

Naquele momento, travei a maior batalha de minha vida. Pensei em dizer um NÃO, que não estava preparado e que queria um tempo pra pensar. Foi então que o hino que a irmã havia cantado no início do culto ressoou nitidamente no meu coração. Era o Espírito Santo trabalhando e me convencendo da minha triste situação.

Tomei a decisão de dizer um SIM, mas naquele exato momento, ouvi uma vóz diferente me fazendo lembrar dos meus amigos, do pacto que fiz com minha mãe e das festas que eu realizava, pois até aí eu era DJ de aparelhagem de som, tendo inclusive projetado uma a qual denominei de Musi Star e que existe até hoje.

Diante disso, desistir e resolvi a continuar ser o que era. Mas, o amor de Deus é grande e infinita a sua misericórdia e novamente o Espírito Santo me faz ouvir aquele belo hino.
Reuni todas as minhas forças, segurei firme a mão de minha esposa e, de um salto me pus em pé e disse: SIM! EU QUERO ACEITAR A JESUS!

Foi como que um peso que saiu de sobre mim, então me prostrei e recebi a oração da igreja. Após o culto fui dormir e às 2:00 hs da manhã fui despertado pela voz diferente me acusando do mal que eu tinha feito. Fiquei perturbado e minha esposa acordou e perguntou o que eu tinha. Respondi-lhe que não iria mais continuar como um crente, pois tinha ido contra os meus princípios. Ela sabiamente me disse: Voce assumiu um compromisso com Deus e não com os homens, e com Deus não se brinca. 

O que devo fazer então? Perguntei-lhe. Ela disse: Não sei! Vai orar e pedir a Deus e Ele te dará a direção.

Dobrei meus joelhos e orei com todas as minhas forças e acabei adormecendo de joelhos. Pela manhã, tudo estava diferente. Levantei com uma indizível alegria e queria dizer a todo o mundo que era um crente em Jesus.
Hoje, sou obreiro, dirigente de congregação e muito mais que feliz, pois como Josué, Eu e minha casa servimos ao Senhor.