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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Os fatos sobre o Halloween

No dia 31 de outubro muitas pessoas irão participar de festas de "Halloween", popularmente chamado de "Dia das Bruxas" no Brasil. Mas essa festa aparentemente inocente tem estreita ligação com práticas ocultistas, mesmo que muitos não percebam isso.

Sua origem data de tempos antigos, quando os druidas (magos de origem celta) realizavam cerimônias de adoração ao "deus da morte" ou ao"senhor da morte" em 31 de outubro. Isso acontecia na cerimônia "Samhain" durante o festival de inverno, na qual eram oferecidos sacrifícios humanos. Essa prática ancestral foi sofrendo alterações com o passar do tempo. A Igreja Católica posteriormente tentou cristianizar o "Samhain ", declarando o1º de novembro como o Dia de Todos os Santos e o 2 de novembro com o Dia de Finados, sendo que em ambas as datas os mortos eram lembrados.

Nos Estados Unidos essa festa é muito comum e tem forte apelo comercial, sendo também tema de vários filmes de horror. A imagem de crianças vestidas com fantasias "engraçadinhas" de bruxas, fantasmas e duendes, pedindo por doces e dizendo "gostosuras ou travessuras". Há algum tempo, o Brasil tem se deixado influenciar por muitos aspectos que não fazem parte de sua cultura e tem celebrado essa festa em escolas, clubes e até em shopping centers.

Diante dessa realidade, devemos nos questionar: Halloween está relacionado às práticas ocultistas modernas?

Mesmo que hoje em dia Halloween seja comemorado de uma maneira inocente por muitos jovens, ele é levado a sério pela maioria das bruxas, membros do movimento neo-pagão e ocultistas em geral. Antes de continuarmos, devemos destacar que a associação histórica e contemporânea do Halloween com o ocultismo causaram uma espécie de "efeito híbrido" na maior parte da sociedade, de modo que a comemoração do Halloween não é, necessariamente, uma prática totalmente inocente. Ao ler vários relatos sobre o Halloween, pode-se ficar impressionado com o grande número de práticas de superstições e de adivinhação envolvidas com ele. Algumas das superstições e todas as práticas estão relacionadas com o ocultismo.

É preocupante o quanto as superstições podem controlar ou dirigir a vida de uma pessoa de maneiras terríveis. Mais ainda, as verdadeiras práticas de adivinhação sempre trazem conseqüências. Na verdade, desde as décadas finais do século dezenove, o Halloween tem sido lembrado como um período "para se usar amuletos, lançar maldições e se fazer adivinhações"[1]. Como já dissemos, isso está relacionado aos antigos druidas, pois o "Samhain" marcava o início de ano novo, o que resultou num interesse em adivinhações e previsões sobre o que o próximo ano traria.

A origem do Halloween data de tempos antigos, quando os druidas (magos de origem celta) realizavam cerimônias de adoração ao "deus da morte" ou ao"senhor da morte" em 31 de outubro.
No Halloween se cria (e ainda á assim em certos lugares) que seguir um ritual em particular pode fazer com que a imagem do seu futuro cônjuge apareça atrás de você: "Muitas crenças surgiram sobre como invocar a imagem do futuro esposo ou esposa de alguém. As garotas criam que caso alguém ficasse diante do espelho, comendo uma maçã, à meia-noite, a imagem de seu futuro esposo apareceria de repente diante dela. Se nenhuma imagem aparecesse, isso significava que a garota ficaria solteirona".[2]

No sul dos Estados Unidos há um costume baseado na crença dos druidas de que o desespero de uma vítima de sacrifício humano podia revelar previsões para o futuro. "Punha-se fogo numa tigela com álcool, e atirava-se no fogo ‘oferendas’ tais como figos, cascas de laranja, passas, castanhas e tâmaras envoltas em papel alumínio. A garota que tirasse a melhor das oferendas do meio do fogo iria conhecer seu futuro esposo dentro de um ano".[3]

A preocupação com tais atividades pode ser vista na seguinte declaração do Livro Americano dos Dias (American Book of Days): "Vários meios de adivinhação do futuro eram usados no Halloween e os resultados eram aceitos com toda seriedade"[4].

Em outras palavras, quando estamos lidando com tentativas sérias de adivinhar o futuro – seja em relação ao futuro em geral, ao futuro cônjuge, ou sobre a vida e a morte - as conseqüências na vida das pessoas podem ser muito maiores do que simples brincadeiras.

Hoje em dia outras práticas ocultistas estão presentes no Halloween. Em New Orleans o "Museu do Vodu apresenta normalmente um ritual de Halloween no qual as pessoas podem ver rituais de vodu reais"[5]. 

Na cidade de Salem, estado de Massachusetts, um festival de Halloween acontece de 13 a 31 de outubro incluindo uma mostra de parapsicologia.[6]

Na bruxaria moderna o Halloween também é considerado uma noite especial. Um livro conhecido sobre o movimento neo-pagão relata o seguinte sobre esses dias importantes de celebração da bruxaria: "As grandes cerimônias de sabbat são: o ‘Samhain’ (Halloween), o Ano-Novo celta (nesses dias acredita-se que os portais entre os mundos estão enfraquecidos, e então ocorrem contatos com os ancestrais), ‘Oimelc’ (1º de fevereiro, festival da purificação de inverno)... ‘Beltane’ (1º de maio, o grande festival da fertilidade)... diferentes linhas da bruxaria... tratam esses festivais de maneiras diversas. Mas quase todas as linhas celebram pelo menos o ‘Semhain’ e o ‘Beltane’"[7]. Algumas bruxas tiram o dia de folga de seu trabalho para comemorarem essa data especial para elas, enquanto outras chegaram a tentar o fechamento das escolas para a comemoração desse grande sabbat.

Muitos grupos satânicos também consideram o Halloween uma noite especial, em parte porque ele "tornou-se o único dia do ano em que se acredita que o diabo possa ser invocado para revelar os futuros casamentos, problemas de saúde, morte, colheitas e o que acontecerá no próximo ano"[8]. Na verdade a bruxaria e o satanismo têm certas semelhanças[9]. Mesmo que sejam coisas distintas, e mesmo que se dê legitimidade às declarações do movimento neo-pagão que desdenha o satanismo, devemos lembrar o claro ensino bíblico de que o diabo é a fonte de poder por trás da bruxaria e de todas as formas de ocultismo[10]. A ex-bruxa Doreen Irvine declara: "a bruxaria negra não está distante do satanismo... Praticantes da bruxaria negra têm um grande poder e não devem ser subestimados... Eles podem até exumar covas recentes e oferecer os corpos em sacrifício à Satanás".[11]

Na bruxaria moderna o Halloween também é considerado uma noite especial.
Além disso tudo, o costume de pedir balas e doces fantasiados de bruxas, vampiros, fantasmas, etc., que é comum nessa festa, está relacionado com os espíritos dos mortos na tradição pagã e até católica. Por exemplo, para os antigos druidas "os espíritos que se acreditava andarem de casa em casa eram recepcionados com uma mesa farta para um banquete. No final da refeição, os habitantes da cidade fantasiados e com máscaras representando as almas dos mortos iam em procissão até os limites da cidade para guiar os fantasmas para fora".[12] 

As máscaras e fantasias usadas no Halloween podem ser relacionadas também com a tentativa de certas pessoas de se esconderem para não serem vistas participando de cerimônias pagãs ou ,como no xamanismo e em outras formas de animismo, mudar a identidade de quem as usa para que possa se comunicar com o mundo espiritual. As fantasias podem ser usadas também para afugentar espíritos maus.

Depois de fazermos essas considerações sobre o assunto, tendo em vista que o Halloween está associado a práticas de bruxaria e ocultismo, devemos analisar qual deve ser nossa atitude em relação a essa festa, que mesmo sendo vista secularmente como um passatempo tem implicações sérias.
Devemos nos perguntar: Que princípios bíblicos devem ser usados para discernir esse assunto?

As Escrituras nos dizem que o homem espiritual julga todas as coisas e que no futuro irá também julgar os anjos. Então somos competentes o suficiente para julgar assuntos triviais agora (1 Coríntios 2,15; 6.3). Se julgarmos todas as coisas e retermos o que é bom, abstendo-nos de toda forma de mal, estaremos cumprindo com nossa obrigação (1 Tessalonicenses 5.21,22). Então vamos examinar esse assunto para chegarmos a uma posição bíblica sobre o Halloween.

Se na celebração de Halloween existem atividades envolvendo práticas genuinamente ocultistas, as Escrituras são claras em afirmar que devem ser evitadas. Tanto o Antigo como o Novo Testamento fazem referência às práticas de bruxaria, encantamentos, espiritismo, contatos com os mortos, adivinhações e assim por diante – e todas essas coisas estão potencialmente ligadas ao Halloween.

"Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus" (Levítico 19.31).

"Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; ... Porque estas nações que hás de possuir ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR, teu Deus, não permitiu tal coisa" (Deuteronômio 18.10,11,14) .

Se na celebração de Halloween existem atividades envolvendo práticas genuinamente ocultistas, as Escrituras são claras em afirmar que devem ser evitadas.
"[Rei Manassés de Judá] queimou seus filhos como oferta no vale do filho de Hinom, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro, praticava feitiçarias, tratava com necromantes e feiticeiros e prosseguiu em fazer o que era mau perante o SENHOR, para o provocar à ira" (2 Crônicas 33.6).

Em nenhum lugar na Bíblia vemos essas coisas como sendo aceitáveis diante de Deus. À luz desses versículos, ninguém pode argumentar logicamente que a Bíblia apóia tais práticas.

Por: John Ankerberg e John Weldon - http://www.chamada.com.br)

sábado, 19 de outubro de 2013

Honrando ao Senhor com nossos bens



De que maneira podemos honrar ao Senhor com a nossa renda e o que temos de melhor?

Quando Salomão escreveu esse aconselhamento prevalecia o antigo concerto, onde, neste, era determinado que se levasse ao templo em Jerusalém as contribuições do povo na forma de dízimos e ofertas, como maneira de se honrar ao Senhor. A bênção de Deus voltaria para o ofertante se este cumprisse o mandamento na forma como foi determinado por Deus em entregar estas, que consistia no seguinte:

1 NA ANTIGA ALIANÇA

a) Dá-los a Arão e aos levitas (Números 18:1;6;12,13):  

"ENTÃO disse o SENHOR a Arão: Tu, e teus filhos, e a casa de teu pai contigo, levareis sobre vós a iniqüidade do santuário; e tu e teus filhos contigo levareis sobre vós a iniqüidade do vosso sacerdócio...E eu, eis que tenho tomado vossos irmãos, os levitas, do meio dos filhos de Israel; são dados a vós em dádiva pelo SENHOR, para que sirvam ao ministério da tenda da congregação...Todo o melhor do azeite, e todo o melhor do mosto e do grão, as suas primícias que derem ao SENHOR, as tenho dado a ti. Os primeiros frutos de tudo que houver na terra, que trouxerem ao SENHOR, serão teus; todo o que estiver limpo na tua casa os comerá." 

Honrar a Deus com as fazendas e as primícias era suprir a necessidade daqueles que laboriosamente se dedicavam INTEGRALMENTE ao serviço do santuário, isto porque, Arão, seus filhos e seus auxiliares levitas foram proibidos por Deus de trabalharem na terra e/ou possuirem qualquer tipo de patrimônios, pois eles foram ungidos para o ministério sacerdotal entre o povo de Israel (Números 18:20-24).

b) Reparti-los com os necessitados (Deuteronômio 14:28,29): 

"Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas;  Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem".

Além dos levitas, as primícias (dízimos) deveriam ser compartilhados com os necessitados de Israel representados pelos órfãos, viúvas e até estrangeiros (não judeus). Fazer isso era a maneira de honrar a Deus e ser recompensado com as bênçãos divinas, pois Deus prometeu que abençoaria toda a obra que as mãos do contribuinte fizesse. Porém, fazer o contrário do que Deus estabeleceu era atrair maldição, como foi o caso dos sacerdotes que passaram a roubar a Deus nos dízimos e nas ofertas alçadas no tempo de Malaquias (Malaquias 3:8-10). 

"AGORA, ó sacerdotes, este mandamento é para vós.  Se não ouvirdes e se não propuserdes, no vosso coração, dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e também já as tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o coração" (Malaquias 2:1,2).

Os sacerdotes passaram a desonrar a Deus na medida em que os mesmos passaram a roubá-lo, por primeiramente oferecer ao Senhor ofertas defeituosas que eram animais doentes e aleijados e, principalmente por se apossarem de algo que não lhes pertencia - os dízimos - pois estes eram dos levitas e necessitados. Dos sacerdotes eram somente as ofertas alçadas (Dízimo dos dízimos), quais os levitas deveriam entregá-los, mas estes nem os dízimos estavam recebendo e como poderia dar o dízimo dos dízimos? (Números 18:19; Neemias 13:10)

2 NO NOVO TESTAMENTO

Honrar ao Senhor com nossos bens no Novo Testamento significa tão somente obedecer aquilo que Jesus e os apóstolos nos legaram nas Escrituras.

a) O cuidado com os pobres

Em Lucas 18:18-25 vemos um jovem rico procurar Jesus para saber o que deveria fazer para herdar a vida eterna. Após alguns questionamentos de Jesus sobre a observância dos mandamentos, o jovem declarou observá-los todos desde sua meninice, ao que Jesus ponderou que ainda faltava-lhe uma coisa, que seria a essencial: "vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me" (Verso 22). 

Infelizmente esse jovem achou difícil obedecer ao Mestre, pois seu coração estava firmado nas riquezas deste mundo. Mas, com Zaqueu foi diferente, pois este ao ouvir as palavras de Jesus se adiantou dizendo: "E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado."  (Lucas 19:8).

Na vida da igreja primitiva também observamos esta prática, pois a igreja era doutrinada na lei real que é a do amor ao próximo (Tiago 2:8). Alí os crentes eram instruídos a compartilhar o que tinham com aqueles que nada tinham, honrando assim ao Senhor com seus bens (Atos 4:32-37). Essa era a doutrina dos apóstolos.

Nas cartas paulinas vemos este apóstolo ensinar aos crentes gentios observarem essa prática, onde ele doutrinou sobre o principio da semeadura, quando disse: "E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará...Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre."  (2Coríntios 9:6-9). Paulo aprendeu e também ensinou que a bênção de Deus na vida do contribuinte, deve-se ao fato de observar este princípio que é semear nossos bens (semente) no solo certo que a vida do necessitado.

b) O cuidado com os obreiros do Senhor.

Tal qual os levitas do antigo concerto, a igreja deve valorizar a vida dos obreiros verdadeiramente chamados por Deus. Para isso ela precisa notar o esforço e dedicação do mesmo na obra de Deus e assim, repartir com ele as suas bênçãos, como diz:

"Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina;"  (1Timóteo 5:17).

"E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui."  (Gálatas 6:6).

Fazendo assim estaremos honrando ao Senhor com aquilo o qual Ele nos tem abençoado, na certeza de que nos abençoará mais ainda.

Em Cristo,

Reginaldo Barbosa
Santa Bárbara do Pará.