Páginas

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

STEPHEN HAWKING EXCLUI DEUS DE TEORIAS

"DISSE o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem." (Salmos 14 : 1)

"Deus não tem mais lugar nas teorias sobre a criação do universo, devido a uma série de avanços no campo da física", afirma o cientista britânico Stephen Hawking em seu novo livro, que teve trechos divulgados nesta quinta-feira.

Demonstrando uma posição mais dura em relação à religião do que a assumida nas páginas do best-seller internacional "Uma breve história do tempo", de 1988, Hawking diz que o Big Bang foi simplesmente uma consequência da lei da gravidade.

"Por haver uma lei como a gravidade, o universo pode e irá criar a ele mesmo do nada. A criação espontânea é a razão pela qual algo existe ao invés de não existir nada, é a razão pela qual o universo existe, pela qual nós existimos", escreve o célebre cientista em "The grand design", que será publicado em série no jornal The Times.

"Não é necessário que evoquemos Deus para iluminar as coisas e criar o universo", acrescenta.

Hawking se tornou mundialmente famoso com suas pesquisas, livros e documentários, apesar de sofrer desde os 21 anos de idade de uma doença motora degenerativa que o deixou dependente de uma cadeira de rodas e de um sintetizador de voz.

Em "Uma breve história do tempo", Hawking sugeria que a ideia de Deus ou de um ser divino não é necessariamente incompatível com a compreensão científica do universo.
Em seu mais recente trabalho, no entanto, Hawking cita a descoberta, feita em 1992, de um planeta que orbita uma estrela fora de nosso Sistema Solar, como um marco contra a crença de Isaac Newton de que o universo não poderia ter surgido do caos.

"Isso torna as coincidências de nossas condições planetárias - o único sol, a feliz combinação da distância entre o Sol e a Terra e a massa solar - bem menos importantes, e bem menos convincentes, como evidência de que a Terra foi cuidadosamente projetada apenas para agradar aos seres humanos", afirma Hawking.

Os trechos indicam uma aparente mudança de opinião em relação a uma das obras mais conhecidas de Hawking.



Em seu livro Uma Breve História do Tempo, publicado em 1988, o cientista sugeria que a ideia de uma criação divina seria compatível com uma compreensão científica do Universo.


"Se nós descobrirmos uma teoria completa, será o triunfo definitivo da razão humana - pois então nós deveremos conhecer a mente de Deus", escreveu então o cientista.

2 comentários:

  1. esse cara é uma mané ... até albert einstein era crente ... manézao veio ... a biblia diz em isaias 7:9 "A não ser que acredites, não compreenderás..."

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bruno Rodecz , Na década de 1940, o físico Kurt Godel tentou provar a existência de Deus. Ela é baseada neste argumento do Santo Anselmo de Canterbury:

      1)Há um grande ser chamado de Deus, e nada maior que Deus pode ser imaginado;
      2)Deus existe como uma ideia na mente;
      3)Com todas as outras coisas sendo iguais, um ser que existe tanto na mente quanto na realidade é melhor do que um ser que só existe na mente;
      4)Portanto, se Deus só existe na mente, então é possível que podemos imaginar um ser mais poderoso do que Deus;
      5)No entanto, isso contradiz a argumentação número 1, porque nada maior do que Deus pode ser imaginado;
      6)Portanto, Deus existe.

      Usando a lógica modal e universos paralelos, Godel argumentou que um ser todo-poderoso existe, se ele existe em pelo menos um universo paralelo. Como há um número infinito de universos com um número infinito de possibilidades, um universo tem um ser tão poderoso que seria considerado um Deus onipotente. Portanto, Deus existe.
      Em 2013, dois matemáticos realizaram equações de Godel em um MacBook e descobriram que elas estavam corretas. No entanto, o teorema não prova que Deus existe – prova simplesmente que é possível que um ser todo-poderoso poderia existir de acordo com a lógica. Argumento da Lei Moral: Dá-se o nome de Lei Moral ao conjunto de preceitos que o homem descobre na sua consciência e que o fazem distinguir o bem do mal, o certo do errado, o justo do injusto e o impelem a praticar o bem e a evitar o mal. "A lei moral", segundo os teólogos Ricardo Sada e Pablo Arce, teria três condições: Obriga a todos os homens, por exemplo prescreve-lhes o respeito à vida e à propriedade alheia, proíbe o assassinato e o roubo. É superior ao homem, ninguém pode mudá-la ou revogá-la, por exemplo, ninguém poderá fazer com que o estupro de uma criança seja algo bom. Obriga em consciência, isto é quando a cumprimos, sentimos a satisfação do dever cumprido; quando a transgredimos, mesmo que às ocultas, sentimos remorsos. A lei moral supõe um legislador que atenda a estas três condições, que seja superior ao homem, que possa obrigar a todos e que lhes possa ler na consciência, a este legislador chamamos Deus. Causa e efeito:Tudo que começa a existir tem uma causa para a sua existência.(Gn1:1) (Jo1:1)

      Excluir

Todos os comentários são liberados e publicados automaticamente. Porém, serão excluidos se houver falta de respeito ou palavras obscenas