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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O sacrifício da oferta


Graça e Paz.

Hoje vos escrevo sobre “Sacrifício da Oferta”.

A repetição de atos conduz-nos aos hábitos e acabamos por formar o caráter. Creio, ser necessário, romper com a rotina, que é a causa da mesmice das práticas e se tornam, banais e enfadonhas.
Três são as formas de comunicar a Palavra de Deus, a saber: O sermão, a homília e a exegese. Deus deu dons aos evangelistas e são eles que nos anunciam a Palavra, pelo sermão. É semear, à mão, as sementes que são a Palavra de Deus. Aos pastores, Deus confiou a homília, e a Palavra de Deus é anunciada com o coração do que prega. Aos mestres, Deus confiou a Palavra de ensino, ou exegese, que é a exposição do significado da Palavra encoberta ou hermética, como é o caso das parábolas, dos provérbios, das alegorias e das metáforas.

O que tenho a escrever-vos sobre o “Sacrifício da Oferta”, é no sentido de compartilhar, que toda a oferta tem um preço a que chamaremos de “Sacrifício da Oferta”. A matemática ensina-nos a soma, a subtracção, a divisão e a multiplicação. Quando temos, por exemplo, dez reais e damos dois reais sobram oito reais. Você acaba de perder dois reais da sua carteira. Quando temos vinte reais e dividimos este valor por todos acabamos por ficar com o resultado zero. No entanto, a divisão está ligada à multiplicação, que foi o caso de quando Jesus abençoou os pães e os peixes que, sendo poucos se converteram no milagre da multiplicação e ainda sobejaram peixes e pães. A isto chamaremos o “Sacrifício da Oferta”.

Talvez possamos agora compreender a exegese das palavras de David, que disse: “Não darei ao Senhor nada que não me custe”. Outrossim, quando Jesus observava a maneira como as ofertas eram depositadas, no gazofiláceo, mereceu o comentário de que muitas das ofertas eram dadas do que sobejava e outras, como a da viúva pobre era o “Sacrifício da Oferta”, porque deu tudo quanto tinha. A viúva pobre, resolveu dividir pela totalidade o que tinha e por este ato Jesus disse que esta oferta seria o testemunho do “Sacrifício da Oferta”.

Mais do que as mães, que amamentam os filhos, são os corvos, que espicaçam o peito para que com o seu sangue possam alimentar os filhotes no ninho.

Semelhantemente, também o Filho de Deus, pelo seu Sangue, que verteu no sacrifício do Calvário se ofereceu como “Sacrifício de Oferta” para nos redimir e nos tornar filhos de Deus.

Meus amigos, nós todos devemos nos sacrificar com ofertas, que nos custem e desta maneira praticarmos o verdadeiro culto a Deus que consiste em amar a Deus e ao próximo.

Casal com uma missão,
Amilcar e Isabel Rodrigues

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