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sábado, 3 de novembro de 2012

Um outro Jesus; um outro espírito, um outro evangelho!?..




"Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis."  (2Coríntios 11:4)
Saulo de Tarso, judeu, extremamente zeloso pela observância da lei, chegou ao extremo de consentir na morte do diácono Estevão. Após tal feito, sentiu-se na obrigação de exterminar aqueles que professavam a fé na pessoa de Cristo, julgando estar fazendo um grande serviço para Deus. A caminho de Damasco, onde ia com a missão de prender os servos do Senhor, eis que o Senhor se manifesta a Saulo de Tarso. Este, após ter se encontrado com Jesus é transformado no apóstolo Paulo. De perseguidor a perseguido, seu zelo agora é com a pureza do Evangelho que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Romanos 1:16).

Paulo se tornou um grande missionário, cuja missão principal foi levar as Boas Novas de salvação a um povo que antes não era povo e que aos olhos dos judeus, cuja lei antes defendia, eram impuros, profanos e alheios às promessas (1Pedro 2:9).

Pelos lugares por onde passou, Paulo e aqueles que o assistiam, abriam portas para a entrada do reino de Deus, anunciando o Evangelho de Cristo, que é as boas novas de salvação sem as obrigações que a lei de Moisés impunha aos judeus. Paulo tinha convicção de sua chamada, que ele fora escolhido pelo próprio Senhor (1Timóteo 2:7) para o cumprimento dessa nobre tarefa, que era alcançar os gentios para fazer deles um povo especial, zeloso de boas obras (Tito 2:14).

Exímio conhecedor das Escrituras, Paulo entendeu que Cristo na sua morte cumpriu toda a exigência da lei em si, isentando a todos aqueles que pela fé recebem-no, abraçando a graça salvadora. Paulo também sabia que sua missão não seria fácil, pois o mesmo Senhor que o comissionou, antecipou o quanto deveria padecer pelo Seu Nome (Atos 9:16). Porém, a maior preocupação de Paulo não era em relação àqueles que haveriam de persegui-lo, mas dos perigos que os novos crentes correriam por causa dos falsos profetas que, conforme Jesus ensinou e também o Espírito Santo lhe revelou, se introduziriam no meio do rebanho para desvirtuá-los do caminho com a finalidade de tirarem proveito da boa fé dos irmãos (1Timóteo 6:5).

É compreensível o zelo e o cuidado de Paulo em relação àqueles que ele ganhou para Cristo, pois ele não ignorava que o adversário poderia e pode se transfigurar em anjo de luz e seus ministros em ministros de justiça, mas que por trás da máscara são falsos apóstolos e obreiros fraudulentos que se transfigurariam em apóstolos de Cristo. (2Coríntios 11:13-15).

A serviço do diabo, tais falsos profetas tendem invalidar a obra salvífica de Cristo, anunciando um outro Jesus, o qual é impotente, cujo sacrifício na cruz não foi o suficiente para salvar e libertar os homens de seus temores e pecados. Na mensagem dos falsos profetas, esse outro Jesus só tem poder para salvar mediante uma cooperação mútua entre criatura e Criador, onde próprio homem precisa fazer a sua parte, que é sacrificando-se também; onde o mesmo é ensinado a doar parte ou às vezes tudo o que possui, para que por fim possa alcançar as bênçãos prometidas e ser aceito como filho de Deus.

Os falsos profetas insinuam um outro espírito qual só se manifesta mediante linguagem ininteligível com movimentos extravagantes e escandalosos, onde aqueles que se dizem estar cheios, rodopiam, pulam, esbravejam e até praticam bizarrices, mas não mostram o fruto o qual o verdadeiro Espírito produz na vida daqueles que o recebem que é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. (Gálatas 5:22); Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade; aprovando o que é agradável ao Senhor (Efésios 5:9,10).

Os falsos profetas são especialistas em pregar um outro evangelho, o qual alienado da graça salvadora (Tito 2:11), precisa ser complementado com as obras da lei para ter validade. Obras que Cristo cumpriu em sua vida e ministério (Mateus 5:17), mas aniquilou na sua morte, cancelando assim o escrito de dívida que era contra nós nas suas ordenanças (Colossenses 2:14). Esse outro evangelho é destituído da graça, pois aquele que nele acredita tende a mistificá-lo, exumando leis e apegando-se às tradições humanas (Marcos 7:9-13). É um evangelho que não gera fé para salvação (Romanos 10:17), pois os créditos desta são imputados nos amuletos que substituem a genuína fé na Palavra de Deus, tais como: sal ungido, azeite ungido, lenço ungido, cabelo ungido e pasmem, até meia e colher de pedreiro ungidas. Enfim, todo o tipo de esquisitice que se possa imaginar.

Há inúmeras advertências exaradas na Bíblia, orientando os crentes com o fim de que estes não viessem ser reféns dessa situação ridícula, mas infelizmente, por falta de conhecimento, a maioria do povo têm sido levado ao redor por vários ventos de doutrinas (Hebreus 13:9), abraçando um outro Jesus, recebendo um outro espírito e dando crédito num outro evangelho; razão pela qual a igreja em parte sofre. Mais, no que concerne ao zelo e ao cuidado com a doutrina pura e verdadeira do Evangelho, sigamos o conselho de Paulo a Timóteo (1Timóteo 4:16) e sejamos seus imitadores, assim como ele o foi de Cristo (1Corintios 11:1)

"Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema."  (Gálatas 1:8).

Reginaldo Barbosa
Santa Bárbara do Pará

Um comentário:

  1. Parabéns irmão Reginaldo pela postagem
    -O apóstolo Paulo tinha razão em escrever aos irmãos de coríntios, “Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis." Veja o que o apóstolo diz em: (Gálatas 1:6-7); Estou assombrado de que tão brevemente tenhais passado daquele que vos chamou na graça de cristo para outro evangelho; ainda que não haja outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de cristo. O apóstolo via pelo olho da fé a serpente se disfarçando de pregador, aos qual a igreja sem a visão espiritual aceita sem discussão sem recomendação, sem investigação e sem criva-los. E isto não assustou o apóstolo, pois ele sabia como opera o poder das trevas. E hoje em dia, vemos o cumprimento desta profecia, no qual inúmeras pessoas optam por movimentos, e desprezam o ensinamento puro e simplicidade da palavra de Deus, dando ouvido a homens de mente corrompida, que estão privados da verdade, que supõem que a piedade é o caminho do lucro. Veja a recomendação de do apóstolo para nós. Dos quais deveis apartar.



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