Por
favor, alguém pode me explicar por que palavras como “paixão”, “fogo”,
“glória”, “poder” e “unção” vendem muito mais CDs do que “graça”,
“misericórdia” e “perdão”?
Por
que em Atos 4, quando os apóstolos foram presos, a igreja orou de forma
tão diferente do que se ora hoje? Por que não aproveitaram a ocasião
pra “amarrar o espírito de perseguição”, pra “repreender a potestade de
Roma”, ou coisa semelhante?
Por que Atos 2:4 é muito mais citado como modelo do que era a igreja primitiva do que Atos 2:42?
Por que todo mundo sabe João 3:16 de cor, mas tão pouca gente sabe I João 3:16?
Por
que 90% ou mais dos cânticos congregacionais modernos são na primeira
pessoa do singular (EU), quando a proporção nos salmos é muito menor?
Por
que todo mundo aceita que Jesus curou e colheu espigas no sábado,
aceita também que Deus ordenou que seu povo matasse vários povos rivais,
mas se escandaliza absurdamente quando alguém diz que Raabe fez certo
ao mentir para preservar duas vidas? O que vale mais, em situação de
conflito, que um soldado pagão saiba a verdade ou a vida de dois homens?
Será que se Raabe tivesse dito a verdade, teria sido elogiada em
Hebreus 11?
Por
que os cristãos creem que o homem foi nomeado por Deus como o
responsável pela criação, e que tudo que Deus criou é bom, mas são os
esotéricos os que mais lutam pela defesa do meio-ambiente?
Por que todos os ritmos de origem na raça negra até hoje são considerados por alguns como diabólicos?
Por
que Jó não cantou “restitui, eu quero de volta o que é meu”, nem
declarou ou amarrou nada, muito menos participou de “campanha de
libertação” quando perdeu tudo?
Por
que nós nunca vamos ao médico e pedimos, “doutor, dá pra queimar essa
enfermidade pra mim por favor”? Por que então se ora pedindo isso pra
Deus? Seria correto orar assim pra Deus curar alguém enfermo por causa
de queimadura?
Por
que não se faz um mega-evento evangélico, desses que reúnem um milhão
de pessoas ou mais, pra fazer um mutirão para distribuir alimentos aos
pobres ou ainda para recolher o lixo da cidade? Aliás, por que se
emporcalha tanto as cidades com óleo e outras coisas nos tais “atos
proféticos”? Não seria um melhor testemunho limpá-la ao invés de
sujá-la?
Por
que se faz apelo ao fim de uma “pregação” que não fez qualquer menção
ao sangue, à cruz, ao arrependimento, ou sequer ao pecado?
Por
que Deuteronômio 28:13 (“o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda”)
é tão citado, ao passo que I Coríntios 4:11-13 (“somos considerados
como o lixo do mundo”) ninguém gosta de citar?
Eu só queria saber…
Fonte: Leonardo Gonçalves no Púlpito Cristão
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